Caminho pela vida
impregnada de perguntas.
Pelas estradas vou
(re)vivendo o que já vivi
(sabores, cheiros, amores
desamores, risos, lágrimas),
porque estive no mundo
antes de estar nele.
A estrada é íngreme e sinuosa;
minha alma chora cravada de
interrogações do que um dia
foram certezas.
Eu sou o minha própria estrada,
sou o caminho de minhas esperas!
Alda Alves Barbosa