Quero um poema suave
Que seja a cama,
O gramado, o jardim.
Quero um poema
Que me faça repousar
Da minha existência
Transmutada em acasos.
Quero um poema
Que seja aconchego,
Um amigo,
Um amante,
Um companheiro.
Estou tão somente eu
Que me basta esta folha
Que me servem estas palavras
Para eu me apoiar.
O que posso esperar
De um poema assim?
A arte do descanso?
A arte do cansaço?
Meu estar só é ágrafo
Mas meu amparo,
Meu apoio,
É escrito.
Alda Alves Barbosa
aldaalvesbarbosa.wordpress.com 
Gosto muito do que vc escreve, os textos as poesias. Blog bem feito, escolhido. Tenhouma curiosidade, vc escreve 3 do que põe no blog, vc escreve tudo na semana ou tem tem tudo já pronto? Acho trabalho por demais, bom prá nós porque temos coisas boas para ler. Gosto muito dos suas poesias, bem feitas. Parabéns, continue nos presenteando com cultura.obrigado, sérgio
Sergio, seja bem-vindo!Obrigada pelas suas palavras tão gentis!Realmente manter um site dá trabalho, mas como faço o que gosto, acabo descansando nas palavras. Também gosto muito de poemas, o mundo é poesia, não é mesmo? Escrevo todas as semanas , normalmente começo na quinta-feira a me organizar. Na verdade preciso ter matérias prontas para qualquer eventualidade, mas não encontro tempo. Mas sei que terei que fazer isto porque diante de uma eventual impossibilidade de escrever , é só lançar mão do que já está pronto. A Lia Luftt escreve para a Veja faz isso, acho que todo profissional lança mão de algo parecido. Ainda serei uma profissional, pelo ao menos neste quesito. Obrigada, visite-me sempre que puder.
Alda, é de muita alegria poder dizer que voce esta muito atual e muito realista eescrevendo como gente grande.Parabens, pelos seus artigos nos jornais e aqui, e em outros, va enfrente nao pare… continue … faça o que voce sabe fazer, que é escrever e escrever bem.Parabens. Miton Medeiros.
Milton, estou muito feliz por receber um comentário seu. E esta felicidade ficou mais intensa ao perceber nas entrelinhas que você acompanha o que escrevo. Manifesto-me assim porque sua palavra sempre teve um peso (positivo) para mim. Gostei do “escrevendo como gente grande”, meu pensamento distanciou-se do presente e fui nos tempos idos e pensei naquela adolescente que não deixava ninguém sossegado, tamanha era a rebeldia! Tudo passa, acabamos engrenando no contexto da vida, das responsabilidades… Mas a essência fica. Continuarei a escrever sim Milton, é o que sei fazer, você diz que faço bem, outros mais ou menos, outros não gostam. E é justamente aí que reside a individualidade, “o ser único” de cada um. Nelson Rodrigues já dizia “A uniformidade é burra”. Então vamos ser inteligentes, opiniões diversificadas… Com a vantagem de nos impulsionar a um crescimento maior.
Obrigada Milton pelas suas palavras incentivadoras, continuarei escrevendo sim. Vem um livro de contos aí “TRAVESSIAS DO TEMPO”, o nosso cerrado e seus causos. Estou terminando de escrevê-lo.
Um abraço bem forte,
Alda
Que belo poema Alda, “Meu estar só é ágrafo, mas meu amparo é escrito”, a beleza desse trecho ultrapassa qualquer barreira, quanto sentimento exposto em um verso.
Você é uma grande poeta.
E digo que, vez ou outra, me deparo com o mesmo sentimento, que não admite ser escrito, mas que se liberta e se constitui, me concede apoio e emoção, através da escrita.
Escrever é amar, pois só que tem sentimentos a flor da pele exterioriza parte do que sente no papel e caneta e isso, nós sabemos, é por demais gratificante.
Parabéns!
Adriano, não, não sou uma grande poeta, apenas escrevo para minimizar o que costuma-se chamar solidão de quem escreve. Não este escrever “pau é pau, pedra é pedra” mas quando se tem sentimentos aflorados ou mesmo escondidinhos dentro do nosso peito, então, como sou só, e na verdade todos somos, em vez de deitar em uma cama, no sofá, procurar um ombro, eu percorro o caminho de mim mesma. E quando me encontro passeio de braços dados com o verso, com a prosa.
Um abraço carinhoso,
Alda
Alda,
A gente começa a ficar importante quando gente importante se importa com a gente. Que bom o Miltom te acompanhar e sei que temos outras pessoas importantes que gostam dos seus textos e poesias. Eu já disse aqui nesse espaço que você é o novo na cultura e política de nossa terra. que você é “O Cara”
Parabéns Miltom, parabéns Alda. Santo de casa também faz milagre.
Abraço.
Orlando – DF
Orlando,sinto-me importante porque você me faz sentir assim lendo o que escrevo. Sinto-me importante porque tenho importância para todos vocês que leem os meus poemas, os meus textos poéticos, as minhas críticas políticas.Sinto-me importante sim, para todos vocês que por causa deste site tornamos amigos(a), companheiros de luta por um chão melhor.Sim, você disse isto tudo de mim, mas eu não sou nada disso não, apenas tento fazer algo por este meu querido e amado sertão! Mas de qualquer forma agradeco-lhe muito, porque “o cara” na minha vida é você que deste o início deste site está junto de mim me incentivando, me ajudando a ter coragem para prosseguir na luta. Aproveito para agradecer a todos que acreditam e me apoiam no que faço, como um certo Orlando, um certo José Augusto. um certo Carlos, um certo Gilvar… Um certo Gilson Miranda… Allvan Alves…Paulo Gilberto. Aos 16.860 visualizações, sendo 6.860 do mês de janeiro até 25 de março de 2011. Obrigada meus queridos amigos, pelas visitas ao meu site. As minhas madrugadas em frente ao um computador não tem sido em vão. E o que me torna mais feliz é saber que é um site cultural e não posso negar que me surpreendeu muito o número de visitas. Obrigado mais uma vez. Citei nomes daqueles que me ajudam também de outras formas, como Henrique, Júlia, Dani…Paulo Gilberto… A TODOS, OBRIGADO pelas críticas construtivas e mesmo aquelas que a crítica foi dura, mas que me ajudarama ter uma percepção maior e melhor do que sou e onde estou.
Um grande abraço meu querido amigo.