IMPORTÂNCIAS

O que me faz ser vida
É um livro, uma flor
Uma música que me
Remete as horas inaugurais.

O crepúsculo evoca o
Recordar de situações
Acontecidas num passado
Longínquo.

A lua, a graça de fio
Que cintila a vaguear
Pelos céus.

A cama onde me deito
E fico a pensar nos
Sepultamentos de mim.

Se não leste o livro que li
Não viste os canteiros de
Flores que semeei,
Não contemplaste o
Declinar do sol,
Não viste nosso
Amor partir!…

Então…
Nada tens de mim…
Isto é tudo que
Eu tenho!

Alda Alves Barbosa

2 pensamentos sobre “

  1. Olá Alda, É melhor querer e depois perder que nunca ter amado. Foi lindo enquanto durou. Nos dá inspiração e história para escrever e contar.
    Orlando-DF

  2. Desculpe-me Orlando, procurei este seu comentário para responder e não encontrava… Já amei muito e fui muito amada… Hoje estou sendo amada por um lusitano… Mas não reclamo não… São apenas poesias, sentimentos intensos de momentos, depois entrego para vocês, deixou de me pertencer para pertencer a alguém que arrepiou e se identificou com ela. É assim… Não se assuste quando ler o texto poético de hoje… Escrevi na madrugada, senti tudo aquilo que as palavras expressaram… Agora? Não tenho vínculo com este texto mais. Ele será postado pela Dani e ficará com quem o abraçar. É assim que funciona. Mas esta poesia eu a amei muito. O tudo que eu tinha era um canteiro de flores, uma cama, o crepúsculo, a lua, os 300 livros que eu li de uns cinco anos para cá… Poxa, na poesia eu tenho tudo que eu amo, que me faz querer existir! Este amor não era amor… nada tinha de mim! Não só na poesia, tudo isto é o que eu tenho e sou.

    Abraços

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