Caeté – Minas Gerais

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Caeté fica a 59 km da capital mineira, aos pés da Serra da Piedade, um importante marco turístico, religioso e ambiental de Minas Gerais. A história da cidade teve início no ciclo do ouro, contribuindo com fatos importantes na história do Estado, como a Guerra dos Emboabas; um confronto travado de 1707 a 1709 pelo direito de exploração das jazidas de ouro. O conflito envolveu os desbravadores e forasteiros que vieram depois da descoberta das minas. O primeiro grupo, formado pelos bandeirantes paulistas, havia descoberto a região das minas e reclamava a exclusividade na exploração dessas minas. O outro grupo, composto de portugueses e migrantes de outras partes do Brasil, chamado de “emboabas” pelos paulistas. Portanto, Caeté é uma das mais antigas localidades de Minas, com importante patrimônio histórico, cultural e ambiental. O município fica entre os municípios de Taquaraçu de Minas, Raposos, Bom Jesus do Amparo, Santa Bárbara, Sabará, Barão de Cocais, Rio Acima, Nova União e também próxima aos distritos Antônio dos Santos, Morro Vermelho, Penedia e Roças Novas. Na época do ciclo do ouro, a Serra da Piedade era uma espécie de referência para viajantes e aventureiros que vindos do sertão dos geraes, subiam o rio das Velhas em direção a região das minas de ouro. O que os bandeirantes imaginavam serem pedras preciosas e ouro, era o minério de ferro no topo da montanha, que refletia a luz do sol. O caminho segue as margens do rio das Velhas e tem a Serra da Piedade (1.762 metros) como referência. Além da história da serra que reluz, a Serra da Piedade foi localização para a chegada até as minas a partir de Raposos, Sabará e Caeté. Dentro da bacia hidrográfica do rio das Velhas, a Serra da Piedade é também um importante divisor de águas entre a bacia dos rios Caeté e Sabará com a bacia do rio Taquaraçu. O Rio Caeté deságua no rio das Velhas em Sabará e as águas do Rio Vermelho chegam ao Rio Taquaraçu e depois caem no Velhas. Caeté é é essencial na programação de educação ambiental do peixinho Theo, por ser parte fundamental da história da bacia hidrográfica do rio das Velhas.essencial na programação de educação ambiental do peixinho Theo, por ser parte fundamental da  história da bacia hidrográfica do rio das Velhas.

Santuário Nossa Senhora da Piedade

Santuário Nossa Senhora da Piedade

O Santuário Nossa Senhora da Piedade, localizado a 48 km da capital mineira e a 16 km do município de Caeté, é um cenário de riquíssima beleza natural, no alto da montanha, a 1746 metros de altitude. Ideal para a reflexão, oração e o encontro com Deus, o Santuário que abriga a Padroeira de Minas Gerais é propício para quem busca a tranquilidade e a beleza da natureza.

Do alto do Santuário, em dias claros, é possível ter uma das mais belas vistas das montanhas de Minas. São 360 graus de panorama, com mil e uma facetas da beleza que só a mãe natureza oferece de maneira tão generosa, inspirando a conduta humana.

Em dias mais frios e nublados, o espetáculo é ainda mais bonito. Do topo da Serra da Piedade descortina-se uma deslumbrante paisagem do verde das matas subindo e descendo montanhas, de onde avista-se também nove cidades: Belo Horizonte, Caeté, Contagem, Lagoa Santa, Nova União, Raposos, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.história da bacia hidrográfica do rio das Velhas.

Imagem talhada por Aleijadinho

Imagem esculpida por Aleijadinho

Belíssimas Igrejas:

Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso

Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso

Igrejinha de São Francisco de Assis

Igrejinha de São Francisco de Assis

Igreja de São Francisco

Igreja de São Francisco

Igreja da Penha

Igreja da Penha

Matriz Nossa Senhora de Nazaré

Matriz Nossa Senhora de Nazaré – Morro Vermelho – CaetéCentro Histórico:Centro Histórico

Chafariz de Caeté - Morro Vermelho

Chafariz de Caeté – Morro Vermelho

Pelourinho de Caeté

Pelourinho de Caeté

Gruta Nossa Senhora de Lourdes

Gruta Nossa Senhora de Lourdes

Centro Histórico:

Centro Histórico

Centro Histórico

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Casa João Pinheiro

Casa João Pinheiro

Fachada do Museu Regional

Fachada do Museu Regional

Mais Turismos:

Pedra Branca

Pedra Branca

Do cume se pode ter uma boa vista de toda á cidade de Caeté e também da Serra da Piedade.
Apesar de já contar com mais de vinte vias a pedra branca ainda possui uma de suas faces com poucas vias (próximo a via “Esperas dos Urubus”8º grau) onde é possível a abertura de novas vias com dificuldades variáveis.

Pedra Branca,é uma pedra de granito, é bem mais aderente que o calcário tão abundante na região. Como é próxima a Belo Horizonte ela se tornou um ótimo local para treino de aderência dos escaladores da grande metrópole tão acostumados aos buracos do calcário.

Outro ponto interessante é um bar que fica no cume da Pedra Branca.

Cachoeiras:

Cachoeira de Santo Antonio

Cachoeira de Santo Antonio

Cachoeira em Caeté

Cachoeira em Caeté

Cachoeira do Mergulho

Cachoeira do Mergulho

Cachoeira do Leão

Cachoeira do Leão

Cachoeira da Pedra Pintada

Cachoeira da Pedra Pintada

Ruas:

Rua Dr. Israel Pinheiro

Rua Dr. Israel Pinheiro

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Inicio da Rua Mato Dentro

Inicio da Rua Mato Dentro

Praça

Praça

Paisagens:

Acho Caeté uma linda e histórica cidade. Busquei em muitos sites e blogs fotos que pudessem mostrar às pessoas que me visitam aqui a oportunidade de ver e quem sabe visitar esta que uma das cidades que mais admiro em nossa Minas Gerais. As fotos não são minhas. Quem se sentir lesado, por favor, entre em contato com o site. Obrigada.

Retalhos de Minas – Uruana de Minas

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O povoado de Uruana se formou às margens do Ribeirão Sussuarana (nome de uma onça vermelha que existia na Região), no distrito de Garapuava, município de Unaí localizado numa região de terras férteis do município, denominada Vale do Urucuia (ou “Vão” do Urucuia – denominação popular), banhada pelos Ribeirões Sussuarana, São Miguel, Jibóia, Pasto dos Bois, dentre outros. O povoado teve sua origem na fazenda Pasto dos Bois de propriedade de Dona Balbina da Fonseca Melo. A aglomeração se deu a partir das casas de propriedade da fazenda, que por serem agrupados propiciaram a formação do povoado. O fundador do povoado foi o Senhor Astor Ferreira de Morais, neto de Dona Balbina, que também era fazendeiro e catireiro de terras. A fundação foi ano de 1962, quando o Senhor Astor, incentivou a construção de uma igreja em homenagem a Nossa Senhora da Conceição e doou um pedaço de terra para a formação do povoado.

Rio São Miguel

Rio São Miguel

Sussuarana, foi o primeiro nome do povoado, por estar o mesmo às margens do Ribeirão Sussuarana.De Sussuarana, passou a chamar-se São José.

Após algum tempo alguns políticos passaram a visitar a região e sugeriram a mudança do nome do Povoado Uruana, que é a fusão das palavras Urucuia (nome do vale onde situa o povoado) com Sussuarana (Ribeirão que banha o Povoado e seu primeiro nome).

Até 1970, o povoado de Uruana, experimentou um crescimento natural, atingindo, aproximadamente, 50 residências. A partir de 1974, houve um crescimento acelerado proporcionando pela desapropriação da Fazenda Boi Preto, situada a 15 km de Uruana. Esta desapropriação foi uma ação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA – com o objetivo de dividir a fazenda em pequenas propriedades para formar ali um Núcleo de Colonização. Tal colonização atraiu grande número de imigrantes em busca de uma pedaço de terra. Como Uruana, era o povoado mais próximo da Fazenda Boi Preto, os imigrantes se instalaram ali aguardando o processo de desapropriação e da distribuição de terras. Equanto isto, ficaram trabalhando nas lavouras, que é a base da economia da região. Foi um período de boas safras com um intenso movimento comercial em Uruana que não sofreu interferência quando aconteceu a distribuição das terras pelo INCRA.

Este crescimento acelerado , a partir de 1980, sofreu uma queda em função da recessão econômica. A alteração no sistema de Crédito Rural levou a uma mudança no sistema de exploração agrícola. Grandes propriedades reduziram o cultivo de milho e feijão, que absorviam muita mão-de­obra, substituindo pela pecuária, exploração esta que absorve pouca mão-de-obra, o que acelerou uma profunda mudança na vida sócio – econômica da Comunidade.

Atrações Turísticas:

Cachoeira Garapa

Cachoeira Garapa

Cachoeira Vereda dos Porcos

Cachoeira Vereda dos Porcos

Cachoeira Sussuarana

Cachoeira Sussuarana

Cachoeira Pastos dos Bois

Cachoeira Pastos dos Bois

Cachoeira Buritizinho

Cachoeira Buritizinho

Cachoeira das Pedras

Cachoeira das Pedras

Cachoeira da ilha

Cachoeira da ilha

Cachoeira da Jiboia

Cachoeira da Jiboia

Fonte: http://uruana.mg.gov.br/

Retalhos de Minas – Teófilo Otoni

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HISTÓRIA DA CIDADE

Polo dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus, Teófilo Otoni conquistou o título de Capital Mundial das Pedras Preciosas. Da terra nasce a perfeição da Natureza. A gema bruta, retirada do ventre da Mãe Terra, abre espaço para o homem transformar o belo em imponente.

A cidade se localiza no nordeste do Estado de Minas Gerais, no centro da Província Gemológica Oriental Brasileira, uma das áreas mais ricas do planeta tanto em quantidade como em variedade e qualidade de suas ocorrências gemológicas.

Outro fato que possibilitou a Teófilo Otoni se distinguir das outras cidades da região nessa atividade foi sua colonização, principalmente dos alemães oriundos de Idar-Oberstein, que chegaram por aqui por volta de 1860, e trouxeram as técnicas de lapidação desenvolvidas nas minas de ágata de lá.

A partir de então, Teófilo Otoni desenvolveu um grande polo de lapidação e comercialização de pedras preciosas, tornando-se o maior centro nacional desta atividade. Esta vasta região se estende do norte do Estado do Rio de Janeiro, leste de Minas Gerais, Espírito Santo e sudeste da Bahia. Nessa imensa região, além dos minerais gemológicos, ocorrem ainda granito, calcáreos, grafite, dentre outros.

Sua origem se deve à criação da Companhia de Comércio e Navegação do Rio Mucuri, fundada pelo grande brasileiro Teophilo Benedicto Ottoni, com o objetivo de estabelecer comunicação mais fácil entre o nordeste de Minas e o Rio de Janeiro, por via fluvial e terrestre e, posteriormente, o estabelecimento de um porto de mar para o escoamento da produção da Província.

A abertura de estradas, o estabelecimento da navegabilidade do Rio Mucuri, em cuja rota a Campanhia estabelecia pontos de colonização, e a vinda de numerosos colonos portugueses, holandeses, belgas, franceses, chineses e alemães marcaram o início do desenvolvimento de Teófilo Otoni.

TURISMO

Cidade pólo do Circuito Turístico das Pedras Preciosas, Teófilo Otoni vem se destacando como destino para o Turismo de Negócios e Eventos.

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Principais pontos turísticos:

Catedral da Imaculada Conceição

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Uma das iniciativas do Padre Virgolino Nogueira (que era também chefe político), chegando a ser prefeito em 1891, foi demolir a antiga igreja, para construir outra no lugar. Conseguiu levantar uns dois metros da nova igreja, mas morreu quando visitava Caravelas no ano de 1899.

Ali sepultado, teve depois seus restos trasladados para Teófilo Otoni. A retomada da construção, com novo projeto, que resultaria na Catedral, coube ao Monsenhor João Pimenta a partir do ano de 1900.

A Catedral da Imaculada Conceição – também conhecida como Igreja Matriz, está localizada no centro da cidade, próxima à Praça Tiradentes, no local denominado “Alto da Catedral”. Com uma bela arquitetura, possui uma torre com relógio. O templo da Catedral destaca-se, logo na entrada, com duas colunas monolíticas, representando São Pedro e São Paulo, os alicerces da Igreja Católica.

Além dos belos quadros, pintados por Pe. Lázaro, destacam-se os altares e três peças retratando a Santa Ceia, a Morte de São José e a Dormição de Maria. Chama a atenção um belíssimo púlpito e os vitrais que transformam as janelas da igreja em obra de arte.
O estilo é gótico alemão.

Igreja Bom Jesus

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Totalmente reformada, preservando a belíssima arquitetura do templo, tendo completado, em 2003, cem anos de fundação.

Complexo Praça Tiradentes

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Localizada no coração da cidade, a praça é o seu ponto de irradiação. Totalmente arborizada, formada por dois magníficos jardins e árvores centenárias. Chama a atenção de todos, não só por sua beleza, mas também pelos raros habitantes: “as preguiças” (Bradypus tridactylus) – adultos e filhotes, constituindo-se em uma atração para todos os que passam naquele local.

A Praça Tiradentes já foi chamada de “Passeio Público”, tendo o início da sua construção em 1924 pelo então prefeito Adolfo Sá, sendo concluída em 1933 no governo do prefeito Manoel Pimenta.
Em 2001 foi totalmente recuperada; novos canteiros floridos, construção do Espaço Cultural e do Anfiteatro e modernização da Fonte Luminosa. No momento, está passando por mais um processo de revitalização, que promete ressaltar ainda mais os seus encantos.

Fonte Luminosa Musical

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Doada à cidade de Teófilo Otoni pelo povo alemão na gestão do Prefeito Germano Augusto de Souza, tendo sido inaugurada no ano de 1953, época do centenário da cidade.

Ela foi recebida na Alemanha pelo pedrista Armando Horta, credenciado pelo prefeito para tal finalidade. Após anos de funcionamento, o seu sistema funcional paralisou e, para consertá-lo, vieram especialistas de São Paulo e Belo Horizonte, os quais foram unânimes pela sua condenação. Porém, existia no Bairro São Jacinto, nas proximidades da Fazenda Arnô, uma oficina de ferraria pertencente ao austríaco Frantz Schweighofer, cujo filho restaurou a fonte por duas vezes, restituindo-lhe as variedades de jatos, cores e sons originais. Em 2001, a Fonte Luminosa foi novamente restaurada e modernizada, compondo o conjunto arquitetônico da Praça Tiradentes.

Monumento com Estátua e restos mortais do Fundador Teophilo Benedicto Ottoni

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Transladados do Rio de Janeiro em 1960, por determinação do Presidente Juscelino Kubitscheck, e se encontram na Praça Tiradentes – Panteon.

Maria Fumaça

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A locomotiva a vapor “Poxixá”, que trafegou muitos anos na Estrada de Ferro Bahia-Minas, hoje exposta na Praça Tiradentes.

Anfiteatro

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Local próprio para apresentações de música ao vivo e outras como dança, teatro, musicais, festivais, etc. – Praça Tiradentes.

Praça Germânica

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Totalmente reformada em estilo europeu, conta com um belo jardim e o Monumento ao Colono Alemão, ladeado pela fonte luminosa, em cujas paredes encontram-se gravados os nomes de famílias de imigrantes alemães.

Mercado Municipal

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Com produtos regionais; está, no momento, passando por uma reforma para melhoria em suas instalações, bem como implantação de um Restaurante Popular.

Galeria:

Fotos: Sérgio Mourão, Sérgio Guimarães; outras retiradas da internet.

Fontes:
http://www.teofilootoni.mg.gov.br
http://www.feriasbr.com.br/cidade/2408/MG/te%C3%B3filo-otoni/index.html