Ah, luares tristonhos
que despertam meus sonhos
sonhos adormecidos na
minha alma fria…
No meu olhar
um lago sombrio
águas quietas a murmurejarem
despertando com o luzir da lua
meus sonhos que já estão a boiar
no lago sombrio de águas quietas.
E as estrelas chamam o dia e
eu tento segurar a noite no
sepulcro dos meus sonhos
ao pé do lago sombrio,
ao pé do lago murmurante.
Alda Alves Barbosa – Fotografia: Eduardo Revoredo