Desejos

561419_778300312273901_9157516835418620194_n
Fragmentar o tempo em meses para culminar em anos seria um retorno à esperança? Fazer planos, recomeçar, mudar os rumos ou simplesmente anular mentalmente o que não foi bom?

Uma pausa imaginária para reformular os sonhos! Sim, imaginária, mas necessária. Viver sem “pausas” cansa, entedia… É bom esperar o que está por vir.

Para você, amigo, parente amigo, desejo que faça uma pausa para olhar as estrelas, para ver a lua inteira, pela metade… desejo que faça uma pausa para sentir na pele o calor, o frio, os pequenos pingos d’água que caem dos céus.

Desejo que arrume um tempinho para debruçar seu olhar naquele que reside ao seu lado, naqueles que residem nas ruas tropeçando, caindo atropelados pelo caos interior.

Desejo que seu olhar pouse sobre a natureza, que ouça o canto das águas e o farfalhas das folhas das árvores, o canto dos pássaros…

Desejo que desenvolva o espírito de cidadania e cuide de sua cidade, lembrando sempre que somos nós os administradores de nossa terra ou da terra que escolhemos para morar.

“Que você viva, viva muito, uma vida bem vivida” e que deseje apenas o que não pode prescindir “ por exemplo, DEUS!
Feliz 2016
Com carinho e respeito
Alda

11 de setembro: Dia do Cerrado

Ecos do Cerrado

O Brasil alcança mais um 11 de setembro, data nacional dedicada ao Cerrado. Entre repetidas promessas de um modelo de desenvolvimento sustentável, essa região estratégica para o futuro do país tem sua vegetação nativa diariamente consumida, ora pelo desmatamento, ora pelas queimadas.

Só não mudam os motivos: ampla margem legal para desflorestamento (80% das propriedades rurais), extração ilegal de madeira e de carvão, avanço desregrado da agropecuária, da urbanização e da geração de energia.

Apesar das agressões impostas ao longo de cinco décadas, a “caixa d’água do Brasil” ainda abastece grandes aqüíferos e bacias hidrográficas, inclusive para a Amazônia e Mata Atlântica. Associando essa riqueza à tecnologia, 40% do Cerrado estão ocupados pela agropecuária. Ao todo, já perdeu metade da vegetação original, e o restante está muito fragmentado.

Complicando o futuro dessa região bela e inspiradora de culturas ímpares, menos de 3% do Cerrado estão protegidos de fato. Logo, o Brasil pode e deve equilibrar de vez a balança entre produção e conservação, construindo um caminho mais seguro para um futuro de incertezas climáticas, onde ainda precisaremos produzir alimentos e commodities.

Cenários e riquezas do Cerrado de Guimarães Rosa

Fonte: http://www.wwf.org.br