Belezas Celestiais

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Belezas Celestiais
Sim a esta luz intensa do cerrado
Luz ardente que penetra seus raios
nos pequenos arbustos esculturais
que pressentem sua chegada e erguem
seus braços para recebê-la.

Sim à luz pungente
perfeição transparente que
revela a claridade e espelha
a redenção do viver.

Sim a essa luz que brilha o
nosso olhar – Avidez celestial – Cor anil
ou de purpurina suntuosa, ou de
tons dourados que amorenam nossa pele.

Belezas celestiais do cerrado!

Alda Alves Barbosa

Fotografia: Fotografia: professormarcianodantas.blogspot.com – Cerrado brasiliense

Epifanias

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Algumas coisas estranhas me acontecem – Não há mais dúvida. Acontecem como uma doença que vai mansamente se instalando. Sinto uma certo estranhamento, um certo incômodo, nada mais que isso. Uma vez instalado aquieta-se para depois voltar.

E agora retorna… Parece expandir. Nos “ontens” eu era totalmente desconhecida de mim mesma. Hoje, ainda o sou, não totalmente. Sei um pouco de mim. Conheço um pouco do que sou. Mesmo me conhecendo tão pouco, quero acreditar que saberei entender e trabalhar todos esses estranhamentos e inquietações que novamente vieram instalar-se em mim.

Olho ao meu redor. Mudanças aconteceram… São tão abstratas! Nada é o tudo; tudo é o nada; tudo é o todo e o nada é o vazio do todo – enfim, nada se fixa. Um instante é, no outro instante deixa de ser.

Pensando bem, tenho que reconhecer que sou um ser sujeito a transformações súbitas, onde pequenas metamorfoses se acumulam para derramar de forma intensa.

E depois o recomeço…

Alda Alves Barbosa