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                                                          Louva-a-deus

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Características – Cabeça triangular, se movimenta facilmente, com antenas curtas e delgadas. Coloração verde ou castanho. Fêmea mede em torno de 5 cm de comprimento. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso, enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas. Tem este nome justamente porque enquanto espera outro inseto fica com as patas paradas como se estivesse rezando. As patas traseiras (pernas) são muito fortes e usadas para andar, pular e ajudar quando vão voar. Nas plantações, ajuda a combater os insetos que destroem as plantas.
Habitat – Matas e áreas de muita vegetação

Ocorrência
 Em todo o Brasil
Hábitos – Conseguem se confundir com as plantas por causa de sua cor e por ficarem imóveis por longos períodos de tempo. Isso é importante para que não sejam comidos por outros animais, como pássaros e morcegos.
Alimentação –  Carnívoro, se alimentando de outros insetos como mosquitos. 
Predadores naturais  – A
ves, pássaros, primatas
Ameaças  – Destruição do habitat.

Galeria:

 

Vida dos Insetos – As abelhas

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AS ABELHAS

As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geleia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero Apis.

Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colmeia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias.

ABELHA RAINHA

A rainha é personagem central e mais importante da colmeia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colmeia, bem como a reprodução da espécie.

A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução

A rainha consegue manter este estado de harmonia segregando uma substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colmeia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colmeia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem. É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colmeia ambas lutarão até que uma delas morra.

A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geleia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida.

A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, a partir de então, é acompanhada por um verdadeiro séquito de operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colmeia. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu voo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. A rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar voo nupcial.

Para atrair os zangões de todas as colmeias próximas, a rainha libera em pleno voo, um ferormônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanha-la. Assim, ela faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la.

Quando finalmente os zangões conseguem alcança-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que morre gloriosamente após fecunda-la… E aí esta o grande segredo da rainha, pois ela recebe milhões de espermatozoides do zangão que ficarão em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca. Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita (fêmea e macho ao mesmo tempo) fecundada para o resto de sua vida. Ela poderá, excepcionalmente, nesta época de fecundação, realizar outros vôos nupciais, caso a sua espermateca não esteja completamente lotada.

O Voo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colmeia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é, parte de um enxame que abandona uma colmeia, para formar uma nova colônia.

Ao retornar à colmeia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com geleia real, limpam seus excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela sua única preocupação e a postura de ovos, para nascerem mais abelhas. Em condições favoráveis de clima e alimento (Florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia.

Caso a rainha morra ou seja removida da colmeia, toda a colônia imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da produção do ferormônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da presença da rainha na colmeia.

ABELHA ZANGÃO

Se a rainha tem como única obrigação à postura de ovos, a única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colmeia, não possui ferrão e, nasce dos ovos fecundados depositados pela rainha num alvéolo maior que os das abelhas operárias.

Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecunda-la.

Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual azo 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colmeia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e no inverno – morrendo de fome ou frio.

Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colmeia é sinal de que há alimento em abundância, ou se muito MEL.

Apesar de não possuir órgãos de ataque, defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: podem identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distância.

Os zangões costumam agrupar-se em determinados locais próximos às colmeias, onde ficam à espera de rainha virgens. Quando descobrem a “princesa”, partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno voo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a cópula, ou seja os mais fortes e Vigorosos. Eles pagam um preço muito alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.

ABELHA OPERÁRIA

A abelha operária é uma verdadeira “carregadora de piano”. Afinal ela é responsável por todo trabalho realizado no interior da colmeia, exceção feita à postura de ovos, atividade exclusiva da rainha. As abelhas operárias encarregam-se da higiene da colmeia, garantem o alimento e a água de que a colônia necessita, coletando pólen e néctar, produzem a cera com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões e as larvas por nascer e cuidam da defesa da família. Além destas atividades, as operárias ainda mantêm uma temperatura estável, entre 33 º e 36º C, no interior da colmeia, produzem e estocam o MEL que assegura a alimentação da colônia, aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios e elaboram a PRÓPOLIS, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizadas para desinfetar favos, paredes , vedar frestas e fixar peças, na colmeia.

As abelhas operárias nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.

Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. E esta atividade já começa momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando, alvéolos, assoalho e paredes da colmeia. Daí a denominação de faxineira. A partir do quarto dia de vida, a operária começa a trabalhar na “cozinha” da colmeia com o desenvolvimento de suas glândulas hipofaríngeas, ela passa a alimentar as larvas da colmeia e sua RAINHA. Chamadas neste período de sua vida, que vai do 4º ao 14º dia, de nutrizes, essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer.E, com o desenvolvimento das glândulas hipofaríngeas, produtoras de geleia real, as operárias passam a alimentar também a RAINHA, que se alimenta exclusivamente desta substância.

De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera produzida por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colmeia e operculam, isto é, fecham as células que contêm MEL maduro ou larvas. Além deste trabalho, estas abelhas passam a produzir Mel, transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras. Até esta fase, as operárias não voam, e ficam somente na colmeia.

A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colmeia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e à defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.

GALERIA

Referências:

 http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/abelha.htm

http://www.angelfire.com/wy/shangrila/vida.html

Vida dos Insetos – Vaga-lumes

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     O Vaga-lume, também conhecido como pirilampo, é um inseto muito conhecido pela produção e emissão de luz.

     A luz dos vaga-lumes ocorre em função da presença da luciferina, que são pigmentos responsáveis pela bioluminescência (emissão de luz por alguns animais).

     A parte iluminada, geralmente na cor verde florescente, dos vaga-lumes fica na parte inferior da região abdominal.

     Estes insetos possuem, de acordo com a espécie, de 1 a 3 centímetros em média de comprimento.

     Possuem uma coloração que vai do amarelo claro ao marrom escuto. Algumas espécies possuem faixas pretas no corpo.

    Os vaga-lumes da espécie dos elaterídeos emitem faixos de luz de aproximadamente um metro de diâmetro. Voam acima das copas das árvores. O acasalamento ocorre na fase do verão, período que ficam mais ativos. Os vaga-lumes adultos vivem somente no verão.

     Os vaga-lumes alimentam-se, principalmente, de lesmas e caramujos.

     Os vaga-lumes podem viver de 1 a 3 anos.

     As fêmeas dos vaga-lumes botam os ovos em árvores apodrecidas.

   Embora encontrados algumas vezes nas cidades, o habitat dos vaga-lumes são as matas e florestas úmidas, campos e cerrados. Gostam também de brejos e regiões alagadas.

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Como é produzida a luz do vaga-lume?

     A luz é produzida pelo organismo do inseto com uma reação bioquímica que libera muita energia.

     O processo chamado de “oxidação biológica”, permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor, por isso é chamada de luz fria.

As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto.

Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.

Ameaça aos vaga-lumes

Um problema que ameaça os vaga-lumes é a iluminação artificial, que por ser mais forte, anula a bioluminescência, podendo interferir diretamente no processo de reprodução da espécie que podem sofrer perigo de extinção.

Galeria:

Referências:

http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/vaga-lume.htm

http://educar.sc.usp.br/licenciatura/98/keila.html