Vida… Vida… Vida…

Relógio-de-parede-antigo
E na noite escura, o passar das horas marcadas pelo relógio. Monotonia do tempo que passa sem que eu consiga detê-la… Monotonia das repetições do dia-a-dia… Máscaras sobrepostas… O mundo girando;a banalidade devorando meu rosto; a angústia de sentir o tempo passar… o fim chegando!

Adiei tantos hojes para os amanhãs! Morei em meu corpo abraçada à minha alma… Fugi de mim e queimei-me em inúmeras fogueiras de sóis;fúria do vento incendiando a vida, transcendendo limites…

Ah, emoções, incontáveis desilusões! Vida… Vida… Vida…

Alda Alves Barbosa