Tardes

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Em mim reside uma tarde.
Fora de mim, outra tarde
incendeia o céu – Fogo ardente,
labaredas chamejantes- fios reluzentes
colorindo as saias rodadas no requebro
da quase noite.

A outra tarde nasce de sentimentos,
isto porque nem só de nuvens se tece
um entardecer. Quantas tardes nasceram
sem que eu percebesse… Muitos passos
acesos indo ao encontro da noite… e sonham
constelações de sonhos! E eu soterrada na
eterna escuridão , nada vi.

Lá fora, como dentro de mim
a tarde se divide em ramos de esperanças.
Tarde que entra pela fresta da janela ferida e
réstias de luz vão invadindo o quarto.

A noite logo chegará… Eu já sou noite faz tanto tempo!

Alda Alves Barbosa

Esperança

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Características:produzem som, e são ouvidas geralmente à noite. O som produzido pelas esperanças difere da dos grilos, pois parece um som estridente e não musical. Já o canto dos grilos é musical. Possuem antenas longas e as fêmeas possuem o ovipositor longo e semelhante a uma espada. Saltador de longas distâncias. Antenas mais longas que o corpo. Coloração, normalmente, verde. Possuem um par de asas inferiores fortes e que lhe permitem voar por quilômetros. Aparelho bucal mastigador, asas anteriores em tegmina e patas posteriores saltatórias.

Habitat: zonas rurais e urbanas, em áreas abertas ou em matas.
Ocorrência: em todo o Brasil
Hábitos:noturnos. Imitam folhas secas. A simulação chega a um grau de perfeição que as “folhas” contêm lesões e recortes nas bordas, como uma folha de verdade que foi roída ou atacada por fungos. Em certas esperanças, a imitação de folha é apenas a primeira defesa. Quando descobertas, elas abrem as asas e assustam o predador com um clarão de cores.
Alimentação: fitófagos (mastigadores), diversas espécies de plantas. Durante todo o verão, as esperanças comem e crescem.
Reprodução:a vida adulta da esperança só dura um verão. Quando chega o inverno, ela morre por causa do frio. Mas no fim do outono, antes de morrer, a fêmea põe ovos na terra, e estes conseguem sobreviver no frio do inverno. Na primavera, os filhotes da esperança, ou ninfas, emergem dos ovos.
Predadores naturais: pássaros, aves, primatas, lagartos, anfíbios.
Ameaças: destruição do habitat e agrotóxicos.

Consulta:http://www.vivaterra.org.br/insetos – imagens: Google

Galeria: