Abro os braços
para receber
o amor
o desamor
a dor,
a cura
o existir
o inexistir
a ansiedade
a calma
o amigo
o inimigo
as fomes
o alimento
a angústia
a náusea…
Abro os braços
para receber o outro
para receber a mim
para viver as mortes
para viver a vida!
O que é mais humano que esta indistinta possibilidade de tudo?
Alda Alves Barbosa