Há tantas formas de despertar! Apenas abrir os olhos não basta. . É preciso acordar. Acordar dói… Mais uma dor num caminho onde pedras abrem feridas, deixam pruridos e só depois cicatrizam. Cicatrizar deixam marcas que o acordar vê. E sofre. É apenas mais uma dor que abraçadas a outras doem mais. Tentar mensurar a intensidade da dor é como querer transpor barreiras que vão além do se que é.
Ah, a alegria… Uma primavera quieta que pincela com cores vivas o dia? as horas? os instantes? Que importa? Há tempo para a dor… Há tempo para a alegria! Um sobe e desce… Um baixar e subir de nuvens… Tempestades e o luzir do sol… Tempo para acordar, tempo para hibernar… Tudo é tão bipolar!
Alda Alves Barbosa