
Certas atitudes me convidam a uma reflexão. Algumas, eu apenas observo sem me deter em detalhes. Meu coração não modifica o ritmo, continua dançando no passo e no compasso do cotidiano.
A reflexão, esta sim, me sustenta quando entro no descompasso da vida. E por me saber assim, necessitando quase sempre deste alimento, meu olhar concentra no purgatório humano para enxergar os olhos da humanidade.
Procuro um recanto. Faço um pacto comigo, e começo a escrever. Transformo este cantinho do mundo no meu próprio canto.
Para mim meu lar pode ser em qualquer lugar solitário: um fio de água procurando um rio, folhas secas que soltam das árvores forrando o asfalto, gotas d’águas que caem mansamente dos céus. Meu lar pode ser o assobio do vento passando por grandes blocos de árvores.
Meu lar pode ser o silêncio do meu coração; o braço que tenta abraçar o mundo; o brilho de cada olhar… o grito silencioso das dores do mundo!
Alda Alves Barbosa
Compartilhe essa postagem!
Curtir isso:
Curtir Carregando...