Os besouros são insetos pertencentes à ordem dos coleópteros. Esta palavra vem de coleus, que significa caixa, e ptera, asas. Há cerca de 300.000 besouros diferentes no mundo.
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/besouros.htm
Os besouros são insetos pertencentes à ordem dos coleópteros. Esta palavra vem de coleus, que significa caixa, e ptera, asas. Há cerca de 300.000 besouros diferentes no mundo.
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/besouros.htm
Características:produzem som, e são ouvidas geralmente à noite. O som produzido pelas esperanças difere da dos grilos, pois parece um som estridente e não musical. Já o canto dos grilos é musical. Possuem antenas longas e as fêmeas possuem o ovipositor longo e semelhante a uma espada. Saltador de longas distâncias. Antenas mais longas que o corpo. Coloração, normalmente, verde. Possuem um par de asas inferiores fortes e que lhe permitem voar por quilômetros. Aparelho bucal mastigador, asas anteriores em tegmina e patas posteriores saltatórias.
Habitat: zonas rurais e urbanas, em áreas abertas ou em matas.
Ocorrência: em todo o Brasil
Hábitos:noturnos. Imitam folhas secas. A simulação chega a um grau de perfeição que as “folhas” contêm lesões e recortes nas bordas, como uma folha de verdade que foi roída ou atacada por fungos. Em certas esperanças, a imitação de folha é apenas a primeira defesa. Quando descobertas, elas abrem as asas e assustam o predador com um clarão de cores.
Alimentação: fitófagos (mastigadores), diversas espécies de plantas. Durante todo o verão, as esperanças comem e crescem.
Reprodução:a vida adulta da esperança só dura um verão. Quando chega o inverno, ela morre por causa do frio. Mas no fim do outono, antes de morrer, a fêmea põe ovos na terra, e estes conseguem sobreviver no frio do inverno. Na primavera, os filhotes da esperança, ou ninfas, emergem dos ovos.
Predadores naturais: pássaros, aves, primatas, lagartos, anfíbios.
Ameaças: destruição do habitat e agrotóxicos.
Consulta:http://www.vivaterra.org.br/insetos – imagens: Google
Galeria:
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Subclasse: Pterygota
Infraclasse: Neoptera
Ordem: Blattaria
Informações e características:
– A barata é um inseto muito presente no meio urbano (cidades).
– O habitat deste inseto (locais quentes e úmidos) são as redes de esgoto, terrenos abandonados, locais com lixo e sujeira. Entram nas residências em busca de alimentos (restos de comida). Nas florestas, habitam embaixo de pedras e dentro de cascas de árvores.
– Possuem hábitos noturnos, período em que buscam alimentos e parceiros para reprodução. Costumam ficar escondidas durante o dia, momento em que descansam.
– As baratas se reproduzem de forma sexuada, sendo que a fêmea produz ovos.
– Muitas espécies possuem hábitos solitários, ou seja, não se organizam em sociedades.
– Existem aproximadamente 4 mil espécies de baratas. De acordo com a espécie, o tamanho pode variar de 5 milímetros a 10 centímetros. As fêmeas possuem um corpo maior do que os machos.
– Pesquisas arqueológicas indicam que esta espécie de inseto habita nosso planeta há, aproximadamente, 380 milhões de anos.
– O corpo da barata é oval, achatado e de cor escura (geralmente marrom). A maioria das espécies possuem seis pernas, um par de asas e duas antenas.
– Estes insetos são hospedeiros de várias bactérias, fungos, vermes, vírus e protozoários, podendo transmitir doenças aos seres humanos. O contato com as fezes de barata pode ocasionar reações alérgicas em algumas pessoas.
– As principais espécies de baratas são: Supella longipalpa (barata de faixa marrom), Blatta orientalis (barata oriental), Blatella germânica (barata alemã), Periplaneta americana (barata americana). Todas elas são consideradas pragas urbanas.
Casca dura
Para proteger o interior delicado, elas são revestidas por um casco duro de quitina. O formato achatado permite que elas suportem esmagamentos leves sem morrer.
Creme
A massa branca que sai quando você esmaga uma barata é gordura e protege os órgãos internos. Ela permite que o inseto fique dias sem comer.
Filhotes
A maioria das baratas guarda seus ovos em um recipiente chamado ooteca, que fica dentro do corpo. Algumas espécies seguram os filhotes dentro de si até estarem prontos para ir ao mundo; outras largam a ooteca em um lugar seguro para os ovos eclodirem sozinhos.
Antenada
Dotadas de pequenos pelinhos ultrassensíveis, as antenas das baratas captam odores e podem, dependendo da espécie, detectar a presença de água, álcool ou açúcar nas proximidades.
Fôlego
A barata respira por 20 aberturas laterais chamadas espiráculos, que levam o ar para o corpo todo. Assim, pode ficar horas sem oxigênio.
Radar
Esses espinhos no traseiro dão informações detalhadas sobre ameaças: percebem movimentos sutis do ar e captam informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade.
Também vão pegar você
Poucos bichos são tão liberais quanto as baratas quando se trata de alimentação. Elas comem praticamente tudo. E isso inclui coisas bizarras como cola, fezes, papel, couro, outras baratas e cerveja azeda quente, que é seu alimento preferido. (A única coisa que odeiam é pepino – sabe-se lá por quê.) E elas também curtem comer seres humanos – vivos ou mortos. Sim, elas “mordem”gente viva (que está dormindo) – sempre nas extremidades: dedão e sola dos pés, unhas e palmas das mãos. Também há relatos de baratas que comem cílios. Elas não têm dentes, mas usam sua forte mandíbula para raspar as superfícies até deixar buracos doloridos. Também podem se alimentar de restos de comida, especialmente de leite seco na boca de bebês que estão dormindo. As crianças são mais suscetíveis por terem o sono mais pesado, mas adultos também não escapam. Se você é do tipo que curte tomar cerveja e comer salgadinho no sofá e acaba dormindo por lá mesmo, chegou a hora de repensar sua vida.
Boatos sobre baratas
Elas resistem a ataques nucleares
Mentira. O mito provavelmente surgiu na década de 1960, com o relato nunca confirmado de que baratas teriam sobrevivido às bombas de Hiroshima e Nagasaki. É verdade que, comparadas com não-insetos, elas são resistentes: por terem poucas células que se dividem lentamente, conseguem consertar alguns problemas causados pela radiação. Mas outros seres vivos são muito mais resistentes, como certas algas, musgos e bactérias. E até alguns insetos são mais fortes: enquanto a barata americana aguenta até 20 mil rads (unidade de radiação absorvida), o caruncho de madeira aguenta 48 mil, e a mosca-das-frutas, 64 mil. Uma bomba como a de Hiroshima tem 34 mil rads. Ou seja, elas não sobreviveriam.
Elas sobrevivem sem cabeça
Verdade. Baratas são sobreviventes. Além de conseguir ficar até um mês sem comer nada e semanas sem ingerir água, o inseto ainda é capaz de sobreviver por até outro mês sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen (incluindo as que permitem a respiração) e, caso percam a cabeça (no sentido literal), um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como o seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras a fim de se proteger. Mas, como todos, inevitavelmente um dia acaba morrendo.
Elas estão no chocolate
Verdade. Segundo a Food and Drugs Administration (FDA), o órgão que faz o controle dos alimentos e remédios nos EUA, uma barra de chocolate comum contém, em média, 8 resíduos de baratas. (Um pedaço de 100 gramas de chocolate tinha, em média, 60 resquícios de insetos variados em sua composição.) O inseto entra em contato com o doce ainda durante a colheita e armazenamento do cacau. E mais: pessoas que têm alergia ao chocolate podem, na verdade, ser alérgicas aos pedacinhos de baratas que ficam no doce. O inseto pode causar reações alérgicas em algumas pessoas, como coceira e cãibras, e cortar o chocolate da dieta é justamente um dos tratamentos recomendados a pessoas alérgicas.
1. Essa espécie pode produzir até 800 descendentes nos seus 4 anos de vida. A germânica, que vive 1 ano, gera até 20 mil
2. Veja a atitude sensual da fêmea: ela abaixa o abdômen, levanta as asas e libera feromônios. Se o macho topar, ela sobe nele.
3. Enquanto escala o macho, ela vai lambendo suas costas. Assim, ingere uma substância especial, produzida na corte.
4. O macho não perde tempo: vai tentar introduzir a genitália na fêmea por baixo, para iniciar a cópula.
5. Ligado pelas genitália, o macho se vira e assume posição oposta à parceira. É nesse momento que ela é fecundada.
Fontes Lucy Figueiredo, bióloga especialista em baratas da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas – ABCVP, Marcos Roberto Potenza, pesquisador do Instituto Biológico de São Paulo, The Cockroach Papers: a Compendium of History and Lor, de Richard Schweid.
Galeria:
Fotos: Google
Classe: Insetos
Ordem: Coleópteros
Família: Coccinelídeos
Gênero e espécie: Coccinela septem-punctata
As joaninhas põem os ovos sob as folhas das plantas que os pulgões estejam comendo.
Quando as larvas da joaninha saem do ovo, encontram uma refeição pronta.
As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura.
Joaninha é o nome popular dos insetos coleópteros da família Coccinellidae.
Os cocinelídeos possuem corpo arredondado, cabeça pequena, patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça dura geralmente de cores vivas.
Podem medir de 1 até 10 milímetros, e viver até 180 dias.
Embora seu colorido se destaque no verde das folhas, não são muito apreciadas pelos pássaros, pois exalam um cheiro ruim.
As joaninhas (no Brasil) são conhecidas como ladybug (senhora-besouro) em inglês, Marienkäfer (besouro de Maria) em alemão, e Mariquita em espanhol.
As joaninhas são predadoras de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva.
Uma única joaninha pode comer mais de 200 pulgões por dia.
Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle biológde cultivo agrícola.
Alguns agricultores chegam a comprar centenas de joaninhas para por na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.
Mas isso, na verdade, acaba causando outro desequilíbrio ecológico – excesso de joaninhas em uma área.
As vezes as joaninhas tem que disputar os pulgões com as formigas, pois algumas espécies de formigas criam pulgões (como se fossem mini-vaquinhas) para ordenhá-los, e as formigas protegem os pulgões das joaninhas (do mesmo modo que um pastor protege suas ovelhas de um lobo).
Como todos os coleópteros, as joaninhas passam por uma metamorfose completa durante seu desenvolvimento.
Seus ovos eclodem em 1 semana e o estágio larval é de 3 semanas, nesta fase a joaninha já come pulgões.
As larvas tem corpo achatado e longo, com espinhos e faixas coloridas. Possui duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto.
Há cerca de 4500 espécies de joaninhas, diferentes entre si nos padrões de cores e pintas da carapaça.
As joaninhas são um dos maiores predadores no mundo dos insetos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta, pulgões, piolhos da folha e outros tipos de insetos, a maioria deles nocivos para as plantas.
Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, a gente aprende desde cedo a gostar das joaninhas (além de serem bonitinhas).
As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, e procura por parceiros reprodutivos.
Para manter as antenas limpas, as joaninhas as esfregam com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos que podem interferir em sua sensibilidade.
As joaninhas se alimentam de pequenos insetos (principalmente pulgões), ácaros, pólen e néctar.
Apenas duas espécies se alimentam de tecidos vegetais.
Mas elas também servem de comida para insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios.
Para se proteger, uma forma é a sua cor – insetos coloridos geralmente são venenosos e tem gosto ruim.
Outra forma de defesa é fingir-se de morta e assim “perder a graça” para seu predador.
Para se proteger, uma forma é a sua cor – insetos coloridos geralmente são venenosos e tem gosto ruim.
Outra forma de defesa é fingir-se de morta para seu predador.
m cada ciclo reprodutivo, a fêmea pode colocar de 10 a mais de 1.000 ovos.
Antes da postura, a joaninha procura um local adequado, geralmente folhas ou caules de plantas, e próximos aos locais onde vivem os pulgões.
Do nascimento até atingir a forma adulta, as joaninhas sofrem metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágios de larva e pupa. Por isso, seu desenvolvimento é classificado como holometábolo
Embora só seja capazes de vôos curtos, as joaninhas que vivem em lugares frios chegam a migrar quilômetros para hibernarem em grupos de centenas de joaninhas.
Algumas espécies de vespas-parasitas colocam seus ovos dentro das joaninhas. A vespa se desenvolve por uns 20 dias dentro da joaninha e quando sai constroi um casulo sob as pernas da joaninha, que parcialmente paralisada, não pode sair dali, apenas podendo mover-se o suficiente para espantar os predadores (com pequenos espasmos).
Enquanto está paralisada a joaninha tem que ser alimentada pela vespa que colocou nela o ovo, pois a joaninha morta, não serviria como guarda-costas do casulo.
Por incrível que pareça, algumas joaninhas sobrevivem à infestação da vespa parasita.
Como todo besouro, a joaninha também conserva suas asas cobertas por élitros (asa dura, ou casca).
Embora seja um tipo de proteção, também atrapalha no voo, criando resistência ao ar.
Como todo besouro, a joaninha também conserva suas asas cobertas por élitros (asa dura, ou casca).
Como todo besouro, a joaninha também conserva suas asas cobertas por élitros (asa dura, ou casca).
Embora seja um tipo de proteção, também atrapalha no voo, criando resistência ao ar.
Galeria
Louva-a-deus
Características – Cabeça triangular, se movimenta facilmente, com antenas curtas e delgadas. Coloração verde ou castanho. Fêmea mede em torno de 5 cm de comprimento. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso, enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas. Tem este nome justamente porque enquanto espera outro inseto fica com as patas paradas como se estivesse rezando. As patas traseiras (pernas) são muito fortes e usadas para andar, pular e ajudar quando vão voar. Nas plantações, ajuda a combater os insetos que destroem as plantas. Ocorrência
Em todo o Brasil
Hábitos – Conseguem se confundir com as plantas por causa de sua cor e por ficarem imóveis por longos períodos de tempo. Isso é importante para que não sejam comidos por outros animais, como pássaros e morcegos. Alimentação – Carnívoro, se alimentando de outros insetos como mosquitos. Predadores naturais – Aves, pássaros, primatas Ameaças – Destruição do habitat. Galeria:
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AS ABELHAS
As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geleia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero Apis.
Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colmeia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias.
ABELHA RAINHA
A rainha é personagem central e mais importante da colmeia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colmeia, bem como a reprodução da espécie.
A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução
A rainha consegue manter este estado de harmonia segregando uma substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colmeia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colmeia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem. É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colmeia ambas lutarão até que uma delas morra.
A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geleia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida.
A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, a partir de então, é acompanhada por um verdadeiro séquito de operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colmeia. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu voo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. A rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar voo nupcial.
Para atrair os zangões de todas as colmeias próximas, a rainha libera em pleno voo, um ferormônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanha-la. Assim, ela faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la.
Quando finalmente os zangões conseguem alcança-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que morre gloriosamente após fecunda-la… E aí esta o grande segredo da rainha, pois ela recebe milhões de espermatozoides do zangão que ficarão em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca. Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita (fêmea e macho ao mesmo tempo) fecundada para o resto de sua vida. Ela poderá, excepcionalmente, nesta época de fecundação, realizar outros vôos nupciais, caso a sua espermateca não esteja completamente lotada.
O Voo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colmeia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é, parte de um enxame que abandona uma colmeia, para formar uma nova colônia.
Ao retornar à colmeia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com geleia real, limpam seus excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela sua única preocupação e a postura de ovos, para nascerem mais abelhas. Em condições favoráveis de clima e alimento (Florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia.
Caso a rainha morra ou seja removida da colmeia, toda a colônia imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da produção do ferormônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da presença da rainha na colmeia.
ABELHA ZANGÃO
Se a rainha tem como única obrigação à postura de ovos, a única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colmeia, não possui ferrão e, nasce dos ovos fecundados depositados pela rainha num alvéolo maior que os das abelhas operárias.
Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecunda-la.
Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual azo 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colmeia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e no inverno – morrendo de fome ou frio.
Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colmeia é sinal de que há alimento em abundância, ou se muito MEL.
Apesar de não possuir órgãos de ataque, defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: podem identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distância.
Os zangões costumam agrupar-se em determinados locais próximos às colmeias, onde ficam à espera de rainha virgens. Quando descobrem a “princesa”, partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno voo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a cópula, ou seja os mais fortes e Vigorosos. Eles pagam um preço muito alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.
ABELHA OPERÁRIA
A abelha operária é uma verdadeira “carregadora de piano”. Afinal ela é responsável por todo trabalho realizado no interior da colmeia, exceção feita à postura de ovos, atividade exclusiva da rainha. As abelhas operárias encarregam-se da higiene da colmeia, garantem o alimento e a água de que a colônia necessita, coletando pólen e néctar, produzem a cera com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões e as larvas por nascer e cuidam da defesa da família. Além destas atividades, as operárias ainda mantêm uma temperatura estável, entre 33 º e 36º C, no interior da colmeia, produzem e estocam o MEL que assegura a alimentação da colônia, aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios e elaboram a PRÓPOLIS, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizadas para desinfetar favos, paredes , vedar frestas e fixar peças, na colmeia.
As abelhas operárias nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.
Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. E esta atividade já começa momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando, alvéolos, assoalho e paredes da colmeia. Daí a denominação de faxineira. A partir do quarto dia de vida, a operária começa a trabalhar na “cozinha” da colmeia com o desenvolvimento de suas glândulas hipofaríngeas, ela passa a alimentar as larvas da colmeia e sua RAINHA. Chamadas neste período de sua vida, que vai do 4º ao 14º dia, de nutrizes, essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer.E, com o desenvolvimento das glândulas hipofaríngeas, produtoras de geleia real, as operárias passam a alimentar também a RAINHA, que se alimenta exclusivamente desta substância.
De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera produzida por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colmeia e operculam, isto é, fecham as células que contêm MEL maduro ou larvas. Além deste trabalho, estas abelhas passam a produzir Mel, transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras. Até esta fase, as operárias não voam, e ficam somente na colmeia.
A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colmeia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e à defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.
GALERIA
Referências:
O Vaga-lume, também conhecido como pirilampo, é um inseto muito conhecido pela produção e emissão de luz.
A luz dos vaga-lumes ocorre em função da presença da luciferina, que são pigmentos responsáveis pela bioluminescência (emissão de luz por alguns animais).
A parte iluminada, geralmente na cor verde florescente, dos vaga-lumes fica na parte inferior da região abdominal.
Estes insetos possuem, de acordo com a espécie, de 1 a 3 centímetros em média de comprimento.
Possuem uma coloração que vai do amarelo claro ao marrom escuto. Algumas espécies possuem faixas pretas no corpo.
Os vaga-lumes da espécie dos elaterídeos emitem faixos de luz de aproximadamente um metro de diâmetro. Voam acima das copas das árvores. O acasalamento ocorre na fase do verão, período que ficam mais ativos. Os vaga-lumes adultos vivem somente no verão.
Os vaga-lumes alimentam-se, principalmente, de lesmas e caramujos.
Os vaga-lumes podem viver de 1 a 3 anos.
As fêmeas dos vaga-lumes botam os ovos em árvores apodrecidas.
Embora encontrados algumas vezes nas cidades, o habitat dos vaga-lumes são as matas e florestas úmidas, campos e cerrados. Gostam também de brejos e regiões alagadas.
Como é produzida a luz do vaga-lume?
A luz é produzida pelo organismo do inseto com uma reação bioquímica que libera muita energia.
O processo chamado de “oxidação biológica”, permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor, por isso é chamada de luz fria.
As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto.
Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.
Ameaça aos vaga-lumes
Um problema que ameaça os vaga-lumes é a iluminação artificial, que por ser mais forte, anula a bioluminescência, podendo interferir diretamente no processo de reprodução da espécie que podem sofrer perigo de extinção.
Galeria:
Referências:
O Nascimento da Borboleta ou Ciclo de Vida da Borboleta é dividido em várias fases, tudo começa com o acasalamento entre a Borboleta macho e a Borboleta fêmea, passando pelo ovo que é colocado pela Borboleta fêmea, do ovo nasce a lagarta, depois de crescer e alimentar a lagarta se transforma em pupa, da pupa nasce a Borboleta adulta e assim começa novamente o Ciclo de Vida da Borboleta com o acasalamento entre a Borboleta macho e a Borboleta fêmea.
O Acasalamento
Foto cortesia: Fotos de Borboletas Grátis
No acasalamento, a Borboleta macho fecunda a Borboleta fêmea, o esperma masculino é transferido para dentro do abdome da fêmea. A fêmea fecundada procura a planta hospedeira para botar os seus ovos. A Borboleta fêmea bota os ovos
Foto cortesia: www.wikipedia.org
A Borboleta fêmea deposita os ovos na planta que servirá de alimento para a lagarta. Cada espécie de Borboleta tem plantas específicas para a alimentação das lagartas, essas plantas são conhecidas como Planta Hospedeira. No caso das Borboletas Monarcas, a Planta Hospedeira é a Serralha. A Lagarta
Foto cortesia: Edward L. Manigault, Clemson University Donated Collection, Bugwood.org
Após algum tempo, os ovos eclodem e deles saem as lagartas. As lagartas então começam a comer a planta em que estão hospedadas. As lagartas comem muito, pois precisam acumular energia, a próxima fase é a pupa. A Pupa
Foto cortesia: Edward L. Manigault, Clemson University Donated Collection, Bugwood.org
Depois de alguns dias a lagarta vai parar de comer e se transformar em pupa, as pupas se formam a partir do endurecimento do corpo da lagarta. É nesse momento que a lagarta vai usar a energia acumulada para se transformar em Borboleta. A Borboleta adulta
Foto cortesia: Fotos de Borboletas Grátis
Como é a alimentação das Borboletas? As Borboletas têm quatro fases de vida, em apenas duas fases as Borboletas precisam de alimentos. As Borboletas se alimentam quando estão na fase larval e na fase adulta.
A Alimentação das Lagartas
Foto cortesia: David Cappaert, Michigan State University, Bugwood.org
As Lagartas comem principalmente folhas das Plantas Hospedeiras. As folhas permitem a Lagarta crescer e obter todas as vitaminas necessárias para se transformar em uma Borboleta adulta. As Lagartas utilizam as mandíbulas para mastigar os alimentos.
A Alimentação da Borboleta Adulta
As Borboletas adultas se alimentam através da ingestão de líquidos. As Borboletas têm um tubo longo e estreito em sua boca chamado de “tromba”, que funciona como um canudo, as Borboletas usam a tromba para sugar o néctar das plantas. Além de açúcar e água, o néctar fornece outros nutrientes, como os aminoácidos, proteínas e vitaminas. Algumas espécies de Borboletas também se alimentam da lama, esterco de vaca, água e da seiva das árvores.
Em alguns dias, as Borboletas nascem rompendo a camada da pupa. A Borboleta adulta viverá algumas semanas, tempo suficiente para se reproduzirem e garantirem o recomeço de todo o ciclo novamente.
Fonte: http://www.borboleta.org
Como as formigas reconhecem umas às outras?
As formigas de um formigueiro tem um odor especial que as ajuda a reconhecer umas às outras. As forasteiras ou inimigas têm odores diferentes. As formigas soldado farejam esses invasores e os matam.
As formigas não têm ouvidos. “Ouvem” vibrações por meio de seus órgãos sensórios. As antenas da formiga são seu órgão sensório mais importante. As formigas usam as antenas para cheirar, tocar, saborear e ouvir. É fácil compreender por que as antenas de uma formiga estão sempre se mexendo. As antenas ajudam as formigas a encontrar e provar comida. Ajudam-nas a reconhecer e tocar umas às outras. As antenas até ajudam as formigas a encontrar o caminho que procuram.
A maioria das formigas dispõe de dois olhos compostos. Um olho composto tem diversas lentes (o olho humano só tem uma lente.) Por causa das lentes compostas, as formigas veem as coisas em fragmentos, como em um caleidoscópio. Elas são melhores em perceber movimentos do que em perceber formas.
Tipos de formigas
Existem cerca de 10 mil espécies de formigas. Muitas delas são bem conhecidas dos seres humanos, ainda que diversas outras sejam vistas raramente, porque vivem quase completamente no subsolo, ou saem à superfície apenas para procurar alimentos, à noite. Entre as formigas interessantes ou incomuns, temos as seguintes:
Formiga de cupim
Essa espécie constrói ninhos e túneis em madeira morta, árvores, postes e no madeirame de edifícios. Ainda que não comam a madeira, elas podem causar estragos consideráveis. Elas são encontradas em regiões de clima temperado de todo o mundo. As trabalhadoras da espécie estão entre as maiores formigas conhecidas. A formiga de cupim preta é a maior encontrada nos Estados Unidos. As trabalhadoras tem cerca de 1,3 cm de comprimento e as rainhas chegam a 2,5 cm. Essa formiga ocasionalmente entra nas casas em busca de alimentos doces.
Formigas legionárias
Essa espécie transfere seus formigueiros a cada duas ou três semanas. São encontradas principalmente na África e na América tropical. Diversas espécies são encontradas no sul e sudoeste dos Estados Unidos. As formigas legionárias são predadoras, e suas tropas de busca de alimentos são conhecidas por exterminar insetos, lagartos e pequenos animais. O ferrão das legionárias é muito venenoso, e são conhecidos casos em que mataram galinhas e animais maiores. As legionárias se dividem entre diversos tipos diferentes de trabalhadoras, entre as quais soldados. As formigas soldado são maiores do que outras trabalhadoras, e têm mandíbulas fortes e dotadas de ganchos.
As formigas legionárias são nômades; seus movimentos se relacionam ao desenvolvimento de sucessivas ninhadas. Quando os ovos estão sendo postos e depois se tornam larvas, a colônia se mantém imóvel. Ao longo do período, a geração evolui de pupas para adultos. O formigueiro todo então se transfere ao próximo local, por meio de um túnel construído pelas trabalhadoras e coberto de folhas. As larvas são transportadas ao novo local nas bocas de algumas das trabalhadoras.
Que formigas estão em movimento?
As formigas legionárias estão quase sempre em movimento. Não constroem ninhos permanentes. Marcham sempre em frente, transportando os filhotes e procurando comida. Matam e comem qualquer coisa que encontrem. Isso em geral inclui aranhas e outros insetos. Mas, em alguns casos, elas tomam como presas animais maiores que não consigam escapar rapidamente.
A cada noite, o exército de formigas para para repousar. Elas se unem e formam um núcleo em um galho de árvore ou tronco. A rainha e os filhotes em desenvolvimento ficam no centro do grupo, onde estão protegidos.
Quando a rainha está pondo ovos, o grupo todo de formigas legionárias acampa no mesmo lugar a cada noite. Eles ficam no acampamento temporário até que todos os ovos se desenvolvam na forma de larvas ativas. Quando as larvas começam a crescer, o grupo se transfere a um novo local a cada noite.
Formigas lava-pés
Espécie nativa da América do Sul, mas hoje também encontrada no sul dos Estados Unidos. Elas comem diversos alimentos, entre os quais frutas, legumes e insetos. As formigas lava-pés têm uma picada dolorosa, que produz uma sensação de queimadura. Exércitos dessas formigas já foram responsáveis pela morte de animais do porte de vacas. Elas são consideradas uma peste agrícola, porque destroem plantas alimentícias em desenvolvimento. As formigas lava-pés cobrem seus formigueiros com pilhas de terra sólida, algumas das quais com 60 cm de altura. Entram e saem por diversos túneis escavados no monte.
Formigas criadoras de fungos
Essas espécies existem apenas no Novo Mundo e cultivam uma certa espécie de fungo como alimento. Algumas espécies de formigas criadoras de fungos cortam folhas de árvores e outras plantas e as carregam para seus ninhos. Mastigam as folhas e formam uma polpa que usam como base para cultivar fungos. Elas costumam ser conhecidas como formigas corta-folhas. Também são conhecidas como formigas guarda-sol, porque seguram as folhas por sobre as cabeças quando as transportam. Algumas formigas criadoras de fungos constroem seus jardins com excrementos de outros insetos.
Que formigas cultivam fungos?
As formigas corta-folhas são agricultoras que cultivam sua comida em jardins subterrâneos. A comida que cultivam é um fungo, uma espécie de mofo. Elas fertilizam seus jardins de fungos com pedaços de folhas.
As formigas corta-folhas constroem imensos formigueiros. Seus ninhos podem ter mil câmaras e se estender a profundidades de até seis metros. Lá dentro, até um milhão de formigas podem estar trabalhando.
Formigas pequenas e grandes são necessárias para cultivar o fungo. As formigas trabalhadoras maiores saem à noite para recolher folhas, e usam suas mandíbulas longas e dotadas de ganchos para cortá-las. Depois, marcham de volta ao ninho, segurando as folhas por sobre a cabeça. Por esse motivo elas algumas vezes são chamadas de formigas guarda-chuva ou formigas guarda-sol.
Dentro do ninho, formigas menores mastigam as folhas e formam uma polpa, ou pasta e colocam essa pasta sobre os fungos. Mais tarde, pequenas formigas colhem o fungo e alimentam a colônia.
Formigas colheitadeiras
A espécie recolhe e armazena certas sementes de gramíneas selvagens ou de grama cultivada. Reúnem sementes recolhidas de plantas e apanhadas do solo e as armazenam em câmaras subterrâneas. Nos dias de sol, as levam à superfície para secar. Há diversas espécies de formigas colheitadeiras, em regiões temperadas e subtropicais. Elas podem infligir mordidas e picadas doloridas.
Formigas do mel
As formigas do mel usam uma variedade de trabalhadoras, chamadas repletes, como vasos vivos de armazenagem de alimentos. Elas recolhem néctar de plantas ou o fluido excretado por outros insetos que se alimentam de néctar, e alimentam as demais trabalhadoras com isso. As repletes se abastecem até que seus abdômens se distendam em tamanho muitas vezes superior ao normal, o que as impede de se mover. Ficam penduradas do teto das câmaras de alimentação e distribuem alimento por regurgitação às demais formigas, nas temporadas de seca, quando comida e água são escassos. Existem diversas espécies de formiga do mel. Vivem no sudoeste dos Estados Unidos, no México, na Austrália, na Nova Guiné e em partes da África.
Que formigas criam afídeos?
Há formigas “pecuaristas”, que criam afídeos (pulgões) – da mesma maneira que as pessoas criam gado! As formigas mantêm os afídeos juntos e os protegem contra outros insetos. E por que as formigas o fazem? Porque os afídeos produzem uma essência açucarada de que as formigas realmente gostam. Os afídeos são pequenos insetos que sugam sucos das plantas e excretam o excesso como essência. As formigas se alimentam dessa essência. Usam suas antenas para tocar os afídeos, levando-os a produzir mais do líquido doce, açucarado.
Elas cuidam bem dos afídeos. O rebanho é transferido caso os afídeos precisem de plantas melhores com as quais se alimentar. Elas até armazenam ovos de afídeos durante o inverno a fim de criar um novo rebanho na primavera. Uma jovem rainha também pode levar consigo um afídeo fértil quando começa uma nova colônia. Ela carrega o afídeo em suas mandíbulas.
Pequenas formigas negras são nativas dos Estados Unidos, e vivem na maioria das regiões do país. São encontradas em casas, em rachaduras nas calçadas e em gramados. As pequenas formigas negras são atraídas pelos alimentos humanos, especialmente carnes cozidas e legumes, e qualquer coisa que contenha açúcar. Mantêm-se ativas de dia e de noite, e são vistas muitas vezes transportando alimentos de volta a seus ninhos.
Formigas escravocratas
Essas formigas atacam os ninhos de outras espécies de formigas e capturam larvas e pupas, que se transformam em trabalhadoras escravas em seus formigueiros quando se tornam adultas. Algumas das espécies de formigas escravocratas podem viver sem escravos, se necessário. Outras são completamente dependente deles, e não são capazes de executar sozinhas as tarefas de suas colônias. As formigas escravocratas estão distribuídas amplamente por todo o mundo.
Que outras formas de vida as formigas levam?
As formigas levam muitas formas de vida diferentes. As colheitadeiras recolhem sementes e as armazenam em câmaras especiais. Quando as colheitadeiras precisam de comida, mastigam as sementes e produzem uma polpa conhecida como pão de formiga. Elas comprimem o líquido desse pão e o engolem como alimento.
As formigas do mel armazenam seu alimento, uma essência doce, em trabalhadoras especiais. Elas armazenam tanto alimento em seus gásters que se tornam incapazes de movimento. Pendem do teto do ninho e cospem a essência quando as demais formigas as tocam com as antenas.
As formigas escravocratas roubam pupas de outros formigueiros e as criam no seu. Quando as pupas se desenvolvem, trabalham para o formigueiro, construindo túneis e alimentando as escravocratas.
As formigas tecelãs constroem ninhos de folhas. Para fazê-lo, algumas trabalhadoras seguram as laterais de uma folha, trabalhando juntas, e outras carregam larvas produtoras de fios de seda e as passam pelas bordas das folhas, para “costurá-las” juntas.
Os insetos sociais estão em perigo?
Em termos genéricos, os insetos sociais não estão em perigo. Existem milhões deles, e se reproduzem com tal rapidez que a extinção não é um perigo. Mas eles enfrentam certos riscos.
As pessoas muitas vezes usam produtos químicos fortes para controlar pragas de insetos, Esses pesticidas podem ser perigosos para outros animais, plantas e para a terra. Destroem tanto os insetos daninhos quanto insetos benéficos.
Mudanças no ambiente afetam os insetos. Mas existem milhões e milhões de insetos sociais. Eles rastejarão, caminharão e voarão por ainda muito tempo.
As formigas são parte da família Formicidae, da ordem de insetos Hymenoptera, que inclui também as abelhas e vespas. Um exemplo de genus é o Camponotus, das formigas de cupim. No caso das formigas legionárias, o genus é o Eciton; no das formigas lava-pés, é o Solenopsis; no das formigas que cultivam fungos, Atta; no das colheitadeiras, Pogonomyrmex; no das formigas do mel, Myrmecocystus; no das formigas escravocratas, Polyergus. As pequenas formigas pretas constituem o genus Monomorium minimum.
Referência:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/formiga5.htm (05 de maio de 2013)
Lares
As formigas normalmente instalam seus ninhos no chão. A terra escavada para fazer o ninho pode ser empilhada ao lado da abertura, formando um monte. O ninho é composto de diversos túneis longos que conduzem a câmaras. As câmaras servem como área de armazenagem de comida e como berçários para os filhotes.
Algumas formigas vivem na madeira de árvores ou troncos apodrecidos. As formigas trabalhadoras de uma espécie arbórea fazem ninhos tecendo folhas que unem por meio de fios de seda excretados por suas larvas. Algumas formigas têm territórios bem definidos e constroem ninhos permanentes. Outras são nômades, construindo ninhos novos a cada deslocamento. Algumas formigas compartilham seus ninhos com formigas de espécies diferentes e ocasionalmente com outras espécies de insetos, ou com aranhas. Algumas formigas fazem seus ninhos em moradias humanas, especialmente em painéis de revestimento de madeira ou fundações.
Algumas espécies de formigas comem insetos vivos enquanto outras se alimentam apenas de matéria animal em decomposição. Outras cultivam e comem fungos. Algumas formigas recolhem sementes e grãos para se alimentar. Diversas espécies de formigas cuidam de “rebanhos” de afídeos e insetos escamosos para obter o líquido açucarado que eles excretam.
As formigas comem frutas, flores e sementes, e algumas delas comem qualquer coisa que encontrem pelo caminho, como pequenos animais.
Elas têm componentes bucais especiais para apanhar e comer alimentos. Primeiro vêm as mandíbulas, que se movem lateralmente. As formigas usam as mandíbulas para segurar comida, carregar filhotes e combater inimigos. Atrás das mandíbulas ficam as maxilas, usadas para mastigar. Mas as formigas não engolem os alimentos diretamente. Primeiro ele vai para um bucho, uma espécie de bolsa na traseira da boca. Lá, o conteúdo líquido do alimento é extraído por compressão. As formigas engolem o líquido e cospem os resíduos de alimento.
As formigas têm duas espécies de estômagos – o estômago em si e o bucho. A comida que uma formiga come para si mesma vai para o estômago. A comida que ela divide com outras formigas fica no bucho. Elas cospem essa comida para alimentar larvas e outras formigas. Formigas famintas podem acariciar outras formigas ou tocá-las com as antenas para pedir comida.
As formigas são animais sociais, que vivem em grandes formigueiros. Estes se dividem normalmente nas seguintes castas: as rainhas (fêmeas reprodutoras); os machos; e as formigas trabalhadoras (fêmeas não reprodutoras). Embora existam grandes variações em estrutura social entre diferentes formigueiros, certas características básicas são comuns à maioria das espécies.
O que é um inseto social?
Formigas, cupins, muitas abelhas e algumas vespas têm verdadeiras vidas familiares. Vivem em comunidade e os membros da comunidade dependem uns dos outros.
Existem mais de um milhão de espécies, ou tipos de insetos no mundo. Entre eles estão os besouros, grilos, borboletas e moscas. Há insetos de muitas formas, tamanhos e cores diferentes. Mas existem algumas coisas que todos os insetos têm em comum. Todos eles têm seis pernas e corpos que se dividem em três partes principais. Todos eles têm coberturas duras, como cascas, sobre seus corpos. E a maioria, mas não todos, tem asas.
Formigas, cupins, abelhas e vespas podem se parecer muito com esses outros insetos. Mas, como insetos sociais, levam vidas muito distintas.
Por que as formigas são insetos sociais?
As formigas são insetos sociais porque vivem e trabalham juntas em comunidades. Aqui, elas se alimentam e protegem umas às outras. Criam e cuidam de seus filhotes. Essa forma de vida difere muito da adotada pelos insetos solitários, que passam a maioria, ou ocasionalmente, todas as suas vidas sozinhos.
Uma comunidade de formigas é conhecida como formigueiro. A vida em um formigueiro é altamente organizada. Cada membro tem uma função a cumprir, de colocar ovos a reunir alimentos, e lutar.
Para a maioria das formigas, a vida do formigueiro tem por centro o ninho. O ninho pode ser subterrâneo; estar localizado em um monte de terra; ou até mesmo no topo de uma árvore. Quando as formigas constroem um ninho, a terra empilhada em torno da entrada forma um formigueiro. Um formigueiro é um lugar muito ativo, e pode ser muito lotado. Podem existir centenas, milhares ou até milhões de formigas em um mesmo formigueiro.
Castas sociais
Alguns formigueiros têm uma rainha; outros têm diversas; as rainhas são alimentadas e atendidas em outras necessidades pelas trabalhadoras. A única função dos machos é o acasalamento com as rainhas.
As trabalhadoras executam tarefas como ampliar e proteger o ninho, cuidar das rainhas e dos filhotes e obter provisões. Pode existir apenas um tipo de trabalhadora ou tipos diversos, com estruturas corporais especializadas para determinadas formas de trabalho. A atividade das trabalhadoras é coordenada em larga medida por feromônios e contato corporal.
Dependendo da espécie, rainhas vivem entre cinco e 30 anos, o que as torna os insetos mais longevos. As trabalhadoras vivem entre um e três anos. Os machos só vivem por uma temporada de acasalamento.
Quem é quem no formigueiro
Como a maioria dos insetos sociais, as formigas têm três castas, ou classes. Há as formigas-rainhas, as trabalhadoras e os machos. Uma rainha não governa o formigueiro, mas é um membro importante. Ela só tem uma função – pôr ovos. Sem ela, o formigueiro morre. A razão é que, na maioria das espécies de formigas, apenas as rainhas são capazes de se reproduzir. Também têm a vida mais longa -10 a 20 anos. Um formigueiro pode ter uma ou mais rainhas. Um formigueiro de formigas da madeira europeia pode ter centenas de rainhas, por exemplo.
As formigas trabalhadoras podem ser as menores, mas fazem a maior parte do trabalho. Todas são fêmeas. Cuidam da rainha e dos filhotes. As trabalhadoras constroem e reparam o ninho. Procuram comida e enfrentam inimigos. A maioria dos machos vive apenas algumas semanas ou anos. Eles não trabalham e morrem pouco depois de copular com as jovens rainhas.
Qual é a aparência de um ninho de formigas?
A maioria das espécies de formigas constrói ninhos subterrâneos. As trabalhadoras escavam túneis e câmaras, ou salas, na terra. À medida que o formigueiro cresce, elas acrescentam mais túneis e câmaras ao ninho.
Os formigueiros podem ser bastante grandes. Algumas formigas tropicais constroem para baixo, para aumentar o espaço. Os formigueiros podem se estender por seis metros no subsolo. Outras, como as formigas da madeira europeia, constroem para cima. Fazem grandes montes de terra que podem atingir 1,5 metro de altura. Depois, elas conectam os montes com trilhas odoríferas. O grupo de ninhos pode cobrir uma área de tamanho semelhante ao de uma quadra de tênis. Milhões de formigas podem viver nesses formigueiros.
As câmaras em um ninho têm funções diferentes. A rainha tem uma câmara própria para colocar ovos. Algumas câmaras servem de berçários aos filhotes. Há câmaras para armazenar alimentos. Outras câmaras servem de local de repouso às trabalhadoras esforçadas!
Em geral uma vez por ano, um formigueiro produz uma geração de rainhas e machos. As rainhas se desenvolvem de larvas alimentadas com uma substância altamente nutritiva excretada pelas trabalhadoras. Os machos se desenvolvem de ovos não fertilizados.
As rainhas e machos têm asas; eles deixam o ninho em uma série de grandes enxames, conhecidos como voos nupciais. Cada enxame consiste ou só de rainhas ou só de machos. As formigas viajam para outras áreas a fim de se acasalar com formigas de outros formigueiros. Os machos morrem depois do voo. As rainhas caem ao chão, soltam as asas e procuram por um lugar para pôr ovos. Depois de uma única cópula, uma rainha pode pôr ovos fertilizados por diversos anos. Os ovos não fertilizados em geral são postos em algum momento da primavera ou verão. Os ovos se desenvolvem na forma de larvas, as larvas se tornam pupas e as pupas se tornam formigas adultas – processo conhecido como metamorfose completa.
A rainha cuida da sua primeira ninhada de crias quando elas ainda são larvas e pupas. Essa geração consiste apenas de trabalhadoras, que em seguida assumem os deveres de cuidar da rainha e das ninhadas subsequentes.
Como uma formiga rainha dá início a um formigueiro?
A maioria das espécies de formigas começa um formigueiro da mesma maneira. Uma formiga rainha nasce em um formigueiro mas o deixa para formar nova comunidade. À medida que as jovens rainhas crescem, elas desenvolvem asas. Algumas semanas depois de se tornarem adultas, as jovens rainhas deixam seus ninhos e se acasalam com machos também alados. As rainhas então soltam suas asas e começam a procurar locais para ninhos.
Quando uma jovem rainha encontra um bom local para um ninho, ela constrói uma câmara e se sela em seu interior. Depois, começa a pôr ovos. A rainha cuida dos ovos, que se desenvolvem em forma de larvas e em seguida pupas. Ela alimenta os filhotes com sua saliva. Durante esse período, ela mesma não come. Seu corpo absorve como alimento os músculos das asas que se tornaram desnecessários.
Os ovos se desenvolvem na forma de pequenas formigas trabalhadoras. Algumas dessas trabalhadoras deixam o ninho para encontrar alimentos para a colônia. Outras ampliam o ninho. A rainha põe mais ovos. A maioria destes se desenvolve na forma de trabalhadoras. Outros se desenvolvem como machos e rainhas jovens.
Referência:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/formiga5.htm (05 de maio de 2013)