Aprenda a fazer enfeites de Natal com material reciclável

Acabado a eleição, o tema natalino invadiu as lojas, shoppings e ruas das cidades. Para quem quer ter uma decoração mais personalista, e assim evitar as filas intermináveis dessa época do ano, separamos 7 vídeos que junta o útil com o desejável: enfeites fáceis de fazer a partir de material reciclado. l: enfeites fáceis de fazer a partir de material reciclado. Aproveite as dicas!  Sugestões retiradas do “ECO” -com o nome dos criadores e os blogs dos mesmos!

Sugestões retiradas do “ECO” -com o nome dos criadores e os blogs dos mesmos!

Nivel baixo do Rio São Francisco impede a travessia de balsa na cidade

Nivel baixo do Rio São Francisco impede a travessia de balsa na cidade

“Portal Bonfinópolis”
Nível baixo do Rio São Francisco impede travessia de balsa na cidade.
Postado por: Portal Bonfinópolis julho 4, 2014

(Foto: João Naves/Jornal o Barranqueiro)

O nível baixo de água no Rio São Francisco provocou mudanças no funcionamento da balsa que faz a travessia na cidade de São Francisco, Norte de Minas Gerais. O transporte será encerrado às 20h desta quinta-feira (3) e só retorna após ser feito um canal para retirar os bancos de areia.

“A Marinha determinou que o serviço não tem condições de continuar da forma que está. Por isso será interrompido”, afirma o gerente da balsa, Joviano Rodrigues Neto.
Na manhã desta quinta-feira (3), o serviço ficou paralisado por causa dos bancos de areia formados no interior do rio. “Aqui está muito complicado. Tem mais de 50 anos que moro aqui e nunca vi uma situação parecida. Tem verdadeiras ilhas que impedem a passagem da balsa”, afirma o presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, João Naves.
A preocupação aumenta, segundo o presidente, devido à importância da balsa para a ligação entre São Francisco e cidades como Pintópolis e Urucuia. “Este é o meio mais rápido. Caso contrário, temos que ir a Pirapora ou Januária. Se chegar uma ambulância com paciente em estado grave complica ainda mais”, afirma.

Fonte:G1.

“Continuísmo…”

Biblioteca

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Enquanto milhares de brasileiros choram pelo desaparecimento de seus filhos na época da ditadura militar, Unaí, ainda homenageia em uma BIBLIOTECA MUNICIPAL um detentor da opressão.

Deixo aqui o meu protesto e a minha sugestão da mudança para um nome que nos remeta à poesia, cultura, liberdade…

E se o seu filho lhe perguntar quem foi Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco?

Alda Alves Barbosa

Compre em lugares que não sujam sua cidade

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Tempos atrás fiz uma matéria com o título  inverso a este. Não me referi especificamente a um determinado comércio, mas englobando todos os estabelecimento que poluem a nossa cidade. Desde então, tenho observado  as calçadas de Unaí e meu olhar está sempre focando em especial nesta loja. Veja na fotografia feita casualmente…Olhe devagar… O que você vê de diferente?
Olhou? Viu? Percebeu o quanto está limpo? Percebeu a diferença desta loja entre tantas outras da nossa cidade? Se percebeu, este é o lugar pra você comprar. Sem propagandas ou demagogias.
Ao comprar em lugares assim, que cuidam da sua cidade, que colocam seu lixo em horários e locais apropriados, você está comprando de alguém que está exercendo a cidadania de maneira altamente positiva.  Nós, os unaienses, que gostamos de viver em harmonia com o meio ambiente, agradecemos a este e outros estabelecimentos pelo exemplo de comportamento  civilizado!

 

Encerramento das comemorações do mês da mulher

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No dia 28 de março de 2014, aconteceu na Câmara Municipal de Unaí o encerramento com mais uma reunião solene em homenagem às mulheres unaienses. O evento fez parte de uma série de comemorações do mês da mulher, objetivando mostrar à nossa sociedade os valores do feminino. A presidente da Câmara Municipal, Dorinha Melgaço, direcionou seu olhar às inúmeras ocupações profissionais que as mulheres unaienses hoje detém. Aproveitando o mês comemorativo, abordou aspectos da violência contra a  mulher e as leis que a amparam.
O tema “Mulheres do campo”, fechou com a beleza e a determinação daquelas que preparam a terra para a fecundação das sementes; mulheres que pintam o planeta de azul; mulheres que costuram as palavras celebrando a vida acariciando a terra com suas mãos vigorosas. Mãos que afagam os peitos onde o leite pulsa e escorrem entre seus dedos para que vidas continuem gerando vidas… Mulheres que fiam seus sonhos na roda de fiar… Mulheres que espreitam a madrugada nos sacolejos da vida, na dureza da sobrevivência… Mulheres que lançam seu olhar para as estrelas e ali encontram o divino, suplicando para que os amanhãs aconteçam… Mulheres que nunca se despedem, que estão sempre chegando com novas alvoradas…
Mulheres, o cio da terra, a multiplicação, o divino…

 

Alda Alves Barbosa lança o livro “Casulo” em Buritis

Lançamento em Buritis

Na noite da última terça-feira, 22, a cidade de Buritis recebeu a escritora e poeta unaiense Alda Alves Barbosa, para o lançamento do livro ” Casulo”.

O evento aconteceu na Casa da Cultura de Buritis e à noite contou com várias apresentações culturais como: Apresentação de alunos da Escola Municipal de Música Santa Cecília de Buritis, o poeta Hosana Farias com o texto ” Casulo, metamorfose urucuiana”, apresentação teatral e declamação de poesias.

Lançamento em Buritis

” Hoje eu um simples e catrumano Urucuiano, criado comendo peixe com abobora e farinha, procurei as mais belas e coloridas palavras para saldar esta brilhante escritora, que tão bem retrata o povo do Noroeste Mineiro.” – Asim disse o poeta Hosana Farias.

Esta foi a segunda vez que Alda Alves Barbosa lança um livro em Buritis, o primeiro, foi o livro ” Travessias do tempo ” no ano de 2011.

Dona Domingas,  parteira, benzedeira e ama de leite de Buritis, foi uma das homenageadas da noite mas também transmitiu muita emoção ao público presente.

Lançamento em Buritis

A ida a Buritis, também foi uma o oportunidade de Alda Alves Barbosa se reunir com professores da rede municipal para falar sobre o universo da poesia e sobre o livro ” Casulo “.

A concretização do evento em Buritis foi possível graças ao apoio e empenho dos anfitriões Rita e José Jurandi, do Governo Municipal de Buritis, Secretária de Educação e Diretoria de Cultura.

Lançamento em Buritis

” Obrigada pelo carinho, pelo abraço de todo o povo buritizense que mais uma vez me acolheu com a beleza e simplicidade, característica do povo dos buritis bonitos. ” – Assim disse Alda Alves Barbosa.

O evento contou ainda com a importante presença das representantes da Secretaria de Cultura de Unaí, Andreia e Kênia, e do pároco Padre Régis de Buritis.

Por Lucian Grillo

Galeria:

Florbela Espanca – O Fim

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No último ano de vida elabora um Diário, onde deixará anotações até escassos dias antes do trágico fim. Prefácio a esse fim.

Logo no início explica não ter qualquer objectivo ao escrevê-lo.

Pouco depois do começo espera que “quando morrer é possível que alguém” ao lê-lo “se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão,” sobre o que foi ou julgou ser. “E realize o que eu não pude: conhecer-me”.

Define-se “honesta sem preconceitos, amorosa sem luxúria, casta sem formalidades, recta sem princípios, e sempre viva”, o que encaminha para algumas das questões que se põem..

Depois de recordar os nomes de companheiros e mostrar uma vez mais o amor pelo irmão, Apeles, aviador, cujo desaparecimento em desastre do seu avião a faz sentir mais só. Diz não compreender o medo que a morte causa à jovem autora de um Diário de que reproduz algumas frases.

Examina-se diante do espelho e dizendo-se “grosseira e feia, grotesca e miserável” põe em dúvida se saberia fazer versos. Colocando-nos uma vez mais em face das contradições que a atormentam permanentemente e que exprime numa outra frase: “Viver é não saber que se vive”.

À medida que caminha para o final as anotações são cada vez mais raras e curtas.

Afirma que as cartas de amor que escreveu resultavam apenas da sua necessidade de fazer frases. E em oposição frontal com o dito páginas atrás escreve “se os outros não me conhecem, eu conheço-me”.

Poucos dias antes de morrer interroga-se “que importa o que está para além?” Responde, repetindo o que diz no soneto A um moribundo: seja o que for será melhor que o mundo e que a vida.

A morte anunciada ao longo da sua escrita ocorrerá pouco depois. Põe fim à vida em 8 de Dezembro de 1930, dia em que faz trinta e seis anos, em Matosinhos, onde vive. Aí é enterrada sendo mais tarde trasladada para a sua terra natal.

Com Florbela morre, não talvez a maior poetisa do seu tempo, mas uma das que mais agudamente e sem temor exprimiu as grandes contradições da sensibilidade feminina nas suas paixões. Ao mesmo tempo, com uma certa ingenuidade, impregnada das verdades simples ou complexas do que é a mulher, na convergência da cultura e do ser.

Que conduz Florbela para a morte?

Fernanda de Castro, em escrito citado por Carlos Sombrio, sintetiza a resposta: “Porque nunca soube pôr de acordo o seu corpo, o seu espírito e a sua alma”.

Do acontecimento os jornais quase não dão notícia. Fá-lo-ão a partir daí.

Postumamente são publicadas, por iniciativa do professor Guido Batelli, como atrás se diz, os dois livros de poemas Charneca em Flor e Reliquiae, duas colectâneas de contos, Dominó Negro e Máscara do Destino e uma outra de poesia, Juvenilia.

Começo de uma sucessão de reedições que no caso da poesia alcança já, em alguns casos, a ordem das três dezenas, ou mais, se recordarmos a dispersão editorial.

E alem das de Guido Batelli, algumas traduções, não apenas para italiano.

7ª Primavera dos Museus em Unaí

Primavera dos Museus em Unaí

Aconteceu dos dias 23 à 27 de setembro, a 7ª Primavera dos Museus, no Museu Histórico e Cultural de Unaí Maria Tôrres Gonçalves. Nesta edição a temática trabalhada envolveu “Museus, Memórias e Cultura Afros Brasileiras”.

Durante toda semana, várias as atrações culturais, como exposições, exibições de filmes, apresentações de teatro pelo Teatro Interiorano Livre – T.I.L., grupos de hip hop, capoeira e lançamento do livro ” Casulo ” da escritora e poeta Alda Alves Barbosa, movimentaram o Museu Municipal, levando arte, cultura e incentivando os unaienses a conhecer a história da cidade através do acervo preservado no Museu Municipal.

Confira as fotos:

Por Lucian Grillo

Fotos: Lucian Grilo, Vilarino Vieira.