Paisagem da Janela – Lô Borges

Música e Poesia

Paisagem Da Janela
Lô Borges

Iêê…
Quando eu falava dessas cores mórbidas,
mas eu falava destes homens sórdidos,
Quando eu falava desse temporal…

Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal

Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Mas eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores
Sem querer descanso nem dominical

Cavaleiro marginal, lavado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Eu olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal, banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

Vaga-lumes – Alysson Takaki

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Letra:

Por ser você
Alguém que mora em mim
Nunca me sinto vazio

Só por você
Eu sou palhaço e herói
Enfrento mares bravios

Gosto de surpresa
De palavra nova
De tantos porquês

Eu, você
Procurando vaga-lumes
Pra noite acender

Anjo meu, bem-querer
Sempre que hesito eu te chamo
Só você, pode ver
Quando eu não enxergo sentido

Eu quis dizer,
Que eu não consigo dizer
O amor parece engraçado

Quanto maior,
Melhor se diz pelo olhar
O amor se faz encantado

Anjo meu, bem-querer
Sempre que hesito eu te chamo
Só você, pode ver
Quando eu não enxergo sentido

Anjo meu, bem-querer
Anjo meu, bem-querer