Sinos dos ontens,
badalos das tempestades
badalos de paz.
Sinos dos ontens
Dos arrozais
verdejando a margem de lá
do Rio Preto.
Sinos que badalam o nascer,
o morrer…
Choremos sinos,
dancemos sinos,
cantemos sinos,
a vida, a morte
e a saudade de tudo,
de todos,
dos sinos badalarem
para o encontro marcado
na casa de Deus.
Na hora do Ângelus, hora agônica…
Nas horas… nas horas que
marcam as horas
de cada mortal!
Alda Alves Barbosa