Acho que ninguém é o que parece ser. Isso me leva a múltiplas perguntas: “A realidade de todos nós é uma grande mentira? A verdade sobre nós é uma inverdade? Mas onde está a verdade e onde reside a mentira? O que somos? Nos inventamos para quem, para quê?” Difícil! Como desvendar um ser tão complexo?”
A mentira está na necessidade de ser admirado pelo outro? Está na rejeição por si mesmo? O “si mesmo” quer apropriar-se de quem? De quê? Será que não nos sentimos nós mesmos? Somos uma liquidez na procura eterna de onde desaguar?
Tantas perguntas atingem o cerne da questão filosófica mais fundamental: “quem sou eu”? “O que me faz ser eu?” Por que sou – se realmente sou. Negar significados para os questionamentos pode ser o significado para quem nega.
Será o homem estes pontos de interrogações ou é ele o silêncio que repousa aprisionado pela dúvida?
O homem… esse mistério!
Alda Alves Barbosa