Meu passado de infância
são brinquedos que se esfacelaram.
Não posso ir mais para os meus ontens
para aquela rua,para aquela casa, para
aqueles abraços e ficar lá, sempre,
sempre criança, sempre feliz!
Tudo isto está tão longe… tão no passado!
Nenhuma luz para iluminar o túnel do que já
ficou para trás. É tão triste pensar numa
coisa que não se pode ter!
Gotas d’água derramam pelo meu rosto
– lágrimas, inúteis lágrimas!
Alda Alves Barbosa