É bom voltar ao aconchego do pensamento onde o calor lava a saudade e tira o vazio da casa cor-de-rosa numa rua de recordações. É bom regressar ao convívio da terra; sentir profundamente o perfume que aprisiona meus pés a esse chão enquanto meu olhar tremula diante da intensa claridade – fogaréu que chega dos céus.
É eterno beber outra vez a água do Rio Preto, as alfaces de maio abrindo suas folhas como se fossem braços prontos para o abraço.
E galopo no tempo como se voasse – Busco no rumo das serranias a roupagem do Bálsamo. O peso do vento curva as ramagens de minha alma.
Alda Alves Barbosa