Foto: http://www.Panoromio.com
No final da rua
tua figura petrificada
de ave agourenta.
Debaixo de ti correm
águas ondulantes que
repetem tuas danças
no tremor do velho rio.
Ali reina paz…
De paz chega o pouco
vento que acaricia a pedra…
Pedra de perfumes e sepulturas!
Belas são tuas asas quietas,
sensual, o teu corpo quente,
boca sedenta de terras vermelhas,
de esculturas do cerrado, das
revoadas nos entardeceres…
Decoração de asas e ninhos!
Alda Alves Barbosa