Nos caminhos do
cerrado andei…
Jabuticabeiras me
cobriam com suas
vestes verdes.
Provei seus frutos…
Em minha boca
escorria o néctar do
deus negro.
Nos caminhos do
cerrado andei…
Conheci o sorriso
das flores tímidas,
pobres e belas
Vaguei
entre suas esculturas
ouvi o canto dos
pássaros, sinfonia
para espantar solidões
Vaguei
entre formigueiros
calangos
carrapatos
esperança
cigarras…
Hoje vagueio
entre monturos
de lembranças.
Alda Alves Barbosa