Quisera eu
o reluzir do teu olhar
num canto gregoriano;
lágrimas, choro da flauta,
a sensibilidade na vibração
da clarineta, nestes versos
não rimados.
Quisera eu
musicar harmonicamente
a sonoridade do amor
eliminar notas de angústias.
O rumor da minha sensibilidade
tange serenamente nas gotas de
chuvas a molhar o chão, gestando
fios d’água para derramar em
meus olhos.
Costuro com fios de seda o prelúdio
de cada sentimento,único laço com
minha desarmonia.
Alda Alves Barbosa