O Vaga-lume, também conhecido como pirilampo, é um inseto muito conhecido pela produção e emissão de luz.
A luz dos vaga-lumes ocorre em função da presença da luciferina, que são pigmentos responsáveis pela bioluminescência (emissão de luz por alguns animais).
A parte iluminada, geralmente na cor verde florescente, dos vaga-lumes fica na parte inferior da região abdominal.
Estes insetos possuem, de acordo com a espécie, de 1 a 3 centímetros em média de comprimento.
Possuem uma coloração que vai do amarelo claro ao marrom escuto. Algumas espécies possuem faixas pretas no corpo.
Os vaga-lumes da espécie dos elaterídeos emitem faixos de luz de aproximadamente um metro de diâmetro. Voam acima das copas das árvores. O acasalamento ocorre na fase do verão, período que ficam mais ativos. Os vaga-lumes adultos vivem somente no verão.
Os vaga-lumes alimentam-se, principalmente, de lesmas e caramujos.
Os vaga-lumes podem viver de 1 a 3 anos.
As fêmeas dos vaga-lumes botam os ovos em árvores apodrecidas.
Embora encontrados algumas vezes nas cidades, o habitat dos vaga-lumes são as matas e florestas úmidas, campos e cerrados. Gostam também de brejos e regiões alagadas.
Como é produzida a luz do vaga-lume?
A luz é produzida pelo organismo do inseto com uma reação bioquímica que libera muita energia.
O processo chamado de “oxidação biológica”, permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor, por isso é chamada de luz fria.
As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto.
Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.
Ameaça aos vaga-lumes
Um problema que ameaça os vaga-lumes é a iluminação artificial, que por ser mais forte, anula a bioluminescência, podendo interferir diretamente no processo de reprodução da espécie que podem sofrer perigo de extinção.
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