Dentro de mim gesta
a imagem rasgada de
outras épocas escondida
nas cavernas da minha
memória.
Memória escrita na pele,
nas feridas que abrem e
gemem quando são tocadas.
Encolho-me no canto escuro
do quarto, mas a luz não me
alenta.
É assim que vivo:
no asilo existencial!
Alda Alves Barbosa