Naquela rua onde a vida existia
Danço hoje as valsas dos ontens
Visto meu vestido colorido de madrugada
E rodopiamos com os olhos cheios de flores.
Naquela rua onde há jardins
Onde a vida passeia entre cores
Minhas mãos entrelaçam às tuas.
Ontem, quando eu era pura flor do vento
Quando a vida era colorida
Quando teus braços me enlaçavam
Quando… Aquela rua vivia.
Hoje… Até quando!…
Alda Alves Barbosa
Lindo texto! Nostálgico talvez. Lembranças de um ontem bom mas que se foi…
Beijos Alda
É o ontem tocando nossa alma.
Os ontens, bons ou ruins são nostálgicos, afinal o tempo passou… Talvez não seja a saudade da situação ,mas da época em que o passar dos dias não incomodava. A verdade é que já no outono da vida começo a viver no passado já que o presente, nesta estação, pouco se tem para retirar dele! Do passado faço poesia… Preciso de pouco para continuar a andada.
Beijos querida Bárbara
[…] É a alma murmurando, sem retundância, sem eloquência… Apenas os ontens pensado com emoção com consonância com meu tempo… ido!
Abraços meu amigo Adriano.