POEMA DA TERRA

Quando sob a terra do cerrado se
Prepara para receber o verão
As poucas raízes silenciosas,
As incontáveis sementes se
Preparam para a semeadura.
A água,
O fogo do sol
Falam
Na busca de enfeites
Para adornar o sertão.

Ficaria belo o baile das folhas
De jabuticabeiras, a seda crepitante
Da florada do pequizeiro,
O fruto do marmeleiro contrastando
Com o verde dos cabelos frutificados,
As águas do Córrego Santa Rita
Cantando em sintonia com as notas
Do vento… O beijo da chuva florescendo
O chão formando um arco-íris das flores
Tímidas do cerrado deste sertão.

Ficaria belo… Se não fosse a terra crua
Se não fosse o luto!

Alda Alves Barbosa

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