
Uma casinha pequena
Pequena e branquinha
Uma vida serena
Era tudo que eu tinha
***
Ao lado de minha casa
A natureza verdinha
Ali dentro fogão em brasa
Esquentando a cozinha
***
O verde das plantas é tanto
Chega até um riozinho
Que banha aquele recanto
Deixando tudo fresquinho
***
Viver assim é morar no paraíso
No verde, na roça, verdinho
Estes momentos eternizo
Para sempre, com carinho.
Glorinha
Glorinha, vc me fez lembrar da minha infância quando morei em casa de taipa, coberta de sapê, chão batido pra pisar, fogão de lenha pra cozer, no fundo da casa um riozinho, que nos dava o de beber, o ar era puro, mas a fome era de doer, tempos dificeis de minha infância, que jamais vou esquecer. Voce eterniza seu momento e o meu é só lamento, Agradeço a Deus por estar vivo e dizer que apesar de tudo, aquilo também era um paraíso. Noite de lua cheia , o terreiro todo clareia. No céu milhares de estrelas contribuindo com nossas brincadeiras. Muito linda sua poesia. Um grande abraço.
Olá Gilson, em primeiro lugar muito obrigada pela leitura da minha poesia,agradeço de coraçao viu?Pois é, a vida na roça é algo divino, muito bom mesmo, ar puro, cantar de passarinhos, ficar observando o céu á noite, não tem preço, pra vc teve momentos ruins, mas ainda assim guarda boas coisas, ´e a magia da vida simples né? Grata pela visita, abraços.São saudades e sonhos nessa vida tão corrida.
Tenho um apreço especial por versos como este. Nos fazem pensar sobre nosso ideal de vida, sobre nossos sonhos. Também tenho esse sonho de tranquilidade, de uma casinha em um lugar tranquilo, onde podemos celebrar a vida e o divino.
A fotografia ficou perfeita.
Muito obrigado pelos versos. A poesia realmente nos liberta e nos coloca em um mundo ideal fantástico. Só mesmo a arte para nos colocar nesse patamar da existência e nos fazer esquecer de tudo e, mesmo nesse pequeno lapso, viver aquela vida que idealizamos.
Lendo a poesia me lembrei daquela musica Casinha Branca:
“Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde prá plantar e prá colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela para ver o sol nascer
Às vezes saio a caminhar pela cidade
Procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão”
Pois é, a musica é linda e pareceu mesmo com essa imagem aí,muito grata pela gentileza da visita e comentários a esses versinhos,que me faz viajar na saudade da roça, onde hoje só mora em meu coraçao.Quando vou em um sitio ou mesmo ali na serra, fico observando cada beleza da natureza, até pequenos detalhes como o formato de uma folha, sou apaixonada com a natureza, com o verde.Obrigada mesmo Adriano, abraços.