Guardo na boca os sabores do jenipapo e do marmelo, cor e cheiro do cerrado, apanhados no pé. Ímpares. Jatobá, muricis, todos entrelaçados na terra, mas díspares pelo sabor, pela fragrância. No ar o perfume brando do cerrado dormitando. A brisa vem de longe, úmido milagre, me purifico.
Alda Alves Barbosa