Ontem te esperei
Sentada no cais
Olhando o mar.
Ontem te esperei no
Reino ardente das cores,
Nos vastos canteiros de
Flores cobrindo o jardim.
E eu, presa em suspiros
Profundos, ardentes,
Desejava teu corpo
Quente.
Ontem te esperei.
Chegaste num cavalo
Alado; tomaste-me em
Teus braços beijou-me
Levemente na boca,
Tornei-me tua princesa.
Ontem, contigo, senti a vida
Plantando sementes em mim.
Alda Alves Barbosa
Olá filha do Rio Preto, que bela espera, num cais sem limite de beleza, a alma da poetisa, genial!!!!!!!!!!!abraços.
Viu Glorinha, saí da pedra do Urubu e fui pro cais esperar meu amor, que morre de medo de amar, chegar. Chegou e já foi, mas já retornou. Continua com medo de mim…! Paciência, não é?
Com carinho,
Minha linda, este teu conto nos remete a um sonho de contos de fada. Tudo que fala de vento, flores, mar, cais, cavalo alado, princesa. Tudo é encatamento e beleza. Sem contar o sentimento da e a ansiedade da espera por um grande amor….Beijos
Meu lindo, chega um momento da vida da gente que o sonho torna-se fundamental para que continuemos existir com sorrisos no rosto, agradecendo a Deus pelo brilho do sol, o encantamento da lua e pela capacidade lúdica de brincar de criança na fase adulta: imaginar cavalos alados, castelo, princesa, falar como cebolinha… É a criança que existe em nós, emergindo , dizendo: Vamos brincar? Você cresceu mas não matou a criança que existe dentro do seu coração!
Obrigada meu lindo!