Entrego-me.
Em tuas mãos
Torno-me silêncio,
Tua língua em
Minha boca
Cala-me.
Meu pensar desliza
Ao toque de
Tuas mãos.
Teu cheiro moreno
Neste corpo bonito
Tão frágil
Arrepia na entrega.
E eu que sou
Toda pele
Respiro
Ofegante
Desmaio
Na espera
Do teu ser
Que não vem.
E não posso
Escrever poema
Cheio de censuras
Com tinta
De outra cor.
Alda Alves Barbosa
Linda poesia ! Alda , acho que você tá fazendo escola. Pena que não foi pra mim né ? Um grande beijo
Também gostei. O que escrevo não representa a minha realidade. A minha realidade é procurar, sonhar, inventar. Na verdade juntando tudo isto, é a necessidade de criar que nos faz imaginar. Que seria de nós, pobres mortais sem os devaneios?
Se você quiser pode ser para você sim. O Orlando disse que fiz a biografia dele neste poema. Depois que escrevo nada me pertence, é de quem lê, vai para o mundo de cada um que se interessa por aquilo que escrevo.
Obrigada pela participação
Um grande beijo.
Olá Alda,
Muito obrigado por escrever a minha auto biografia, eu vivo este poema.
Obrigado.
Orlando-DF 25.04.2011
Olá Orlando,
Olha, fiz a sua biografia e de muita gente.
E se este poema retrata a nossa vida afetiva, temos aí tempos de esperas…
Que bom “ver” você de novo!
Um grande abraço
Oi Alda, olha eu aqui, li o seu poema muito bom e quero te dizer que estou perplexo em ainda não ter conhecido tão brilhante escritora do nosso país, como te disse: cá no meu aconchegante e gostoso cantinho, taí, encontrei um aconchegante e gostoso cantinho, o seu cantinho. Parabéns!bjs.
Oi pezão, seja bem-vindo! Obrigada pelas palavras tão gentis! Faça deste cantinho o seu também, porque este site não é meu é “nosso.” Está bom para você agora? Ter dois cantinhos que gosta? Fiquei imensamente feliz por saber que você gostou e que vai retornar sempre.
Obrigada meu amigo, como disse, este espaço também é seu, portanto nosso, de todos os que acessam este “cantinho gostoso.”
Um grande abraço e obrigada pela visita.