Tenho fome
De tua boca
De tua voz
Do teu corpo
Do teu abraço.
O pão não me sacia
as fomes de ti,
E vivo o dia
Vivo as noites
Com fome de nós.
Faminta estou
Do teu sorriso contido
De tuas mãos
A sustentar o desconhecido.
Tenho fome
Do teu corpo ausente
Do teu cheiro quente
Cheiro moreno
De terras pisadas.
Quero beijar-te
Em todas as
Minhas vidas,
Vidas de poeta
Que inventa vidas.
Esta noite tu estavas
Em meus braços!
Alda Alves Barbosa
Querida Alda ! Esse cheiro moreno que lhe causa fome insaciavel deve ser do perfume das flores brancas do cerrado que abre sempre o apetite de quem lê e aprecia com grande admiração tudo que você escreve com muito bom gosto. Queria ser essa vida inventada pela sua poesia, e quem sabe um dia poder pisar nessa terra com vida própria e não inventada para poder sustentar o desconhecido que com certeza há de vir para saciar esse fome de ti…..Um grande beijo.
0i meu lindo, certamente estas flores brancas que exalam este cheiro moreno são flores do cerrado, mas este cheiro moreno que dela exala é da caatinga do nordeste brasileiro. Cheiro gostoso sim, só não sei se virá um dia saciar a fome de mim… Estou na torcida, e lhe adianto que será uma presença muito bem-vinda. Um grande beijo.